Amistoso do Brasil - Brasil empata (1-1) com o Senegal

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 Por: Carlos Alberto Alves 
Email: jornalistacarlosalbertoalves@gmail.com

O Brasil, nesta semana FIFA, em Singapura, vai realizar mais dois amistosos, curiosamente ambos às 9H00, horário de Brasília. O primeiro ante o Senegal, seleção que, no Mundial da Rússia, não ficou apurada para as oitavas de final pelo facto de ter registado maior número de cartões amarelos em relação ao adversário que se apresentava com o mesmo número, exceto, conforme já referimos, nos cartões amarelos, situação que fez parte do Regulamento da FIFA.

O SENEGAL - BRASIL - Em Singapura, um jogo especial para Neymar que completou 100 jogos ao serviço da "canarinha". Por outro lado, o Brasil apresentou-se na máxima força, ou seja, praticamente com o time que conquistou a Copa América.  Também referir que esta Seleção do Senegal ocupa a vigésima posição no "ranking" da FIFA e dispõe de jogadores credenciados que atuam em equipas estrangeiras.

O Brasil iniciou o jogo em toada de ataque, facto que era de esperar em função da formação apresentada pelo técnico Tite. Em relação ao Senegal, a sua habitual força física, timbre dos times africanos. 

E o jogo não podia começar da melhor maneira com o Brasil a inaugurar o marcador por Roberto Firmino a passe esplêndido de Gabriel Jesus. Eram decorridos apenas 8 minutos de jogo. O corolário do sistema atacante que Tite trouxe para este jogo, a dupla Firmino-Jesus, apoiados por Neymar e Coutinho. 

Com 15 minutos de jogo, o Brasil dominando o jogo, exibindo-se a contento, ao invés do que havia acontecido nos últimos dois amistosos ante a Colômbia (de Carlos Queirós) e Peru. 

A seleção senegalesa, depois do golo sofrido, dinamizou mais o seu futebol, valorizando o espetáculo, de todo agradável. Um jogo que nada tinha de amistoso, ou seja, muito arreganho de ambas as partes. Nesse sentido, o Senegal não estava pelos ajustes... E de tanto persistir, beneficia de uma grande penalidade cometida por Marquinhos. Grande penalidade convertida com muita precisão. Uma grande penalidade indiscutível, a carga pelas costas sobre Mane. Golo que o Senegal já estava a merecer, impondo-se ao Brasil que nos pareceu "adormecido", sobretudo a partir dos 20 minutos de jogo.

A SEGUNDA - PARTE - Na verdade, estava a ser um teste difícil para a "canarinha". Havia que melhorar nesta etapa complementar, urdindo um futebol mais consentâneo com as reais características do time, aliando mais velocidade, aspecto em que os africanos sempre se impõem. Mas foi o Brasil que, neste período, desfrutou de uma grande oportunidade com Gabriel de Jesus a não aproveitar. Mas cremo que o avançado do Brasil foi tocado pelo goleiro senegalense. Grande penalidade não assinalada. Era, na verdade, um Brasil um pouco diferente, para melhor, como é óbvio. Contudo, o Senegal respondia sempre da mesma forma, isto é, paralelamente ao futebol exibido no período anterior: determinação e eficácia.

Aos 59 minutos, Tite faz entrar Everton ("Cebolinha") para o lugar de Roberto Firmino. Depois, saiu Arthur para entrar Mateus Henrique. De seguida, Richarlison para o lugar de Coutinho. Na sequência, Renan (uma estreia) no lugar de Alessandro. Substituições que originaram Brasil maior posse de bola, ao invés do que estava acontecendo.

Com este resultado (empate a uma bola), o Brasil já leva três jogos amistosos sem ganhar. E domingo, dia 13, tem a Argélia que é outro "osso duro de roer". E para finalizar dizermos que o Senegal, no cômputo geral, foi melhor do que o Brasil.

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