Palestrante internacional fala sobre importância do 33º Congresso Brasileiro de Cefaleia

DO TEXTO:

“É de relevância capital conhecer qual é o cenário da migrânea na América Latina para saber sua prevalência na população de nossos países, seu real impacto na qualidade de vida dos pacientes que sofrem com ela, conhecer seu comprometimento funcional e o impacto econômico para as famílias e para os sistemas de saúde de cada país, contrastando com as cifras de outros lugares do mundo.” 

É o que diz Alex Espinoza Giacomozzi, chefe do departamento de Enfermidades do Sistema Nervoso na Clínica Redsalud de Santiago (Chile) e um dos palestrantes do XXXIII Congresso Brasileiro de Cefaleia e XIV Congresso de Dor Orofacial, que ocorre entre os dias 24 e 26 de outubro, no Centro de Convenções Rebouças (São Paulo), com realização da Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe) e organização da Associação Paulista de Medicina (APM).

Giacomozzi adiantou que uma vez que tenhamos claro o cenário do nosso continente, seremos capazes de gerar políticas públicas em saúde eficazes e linhas de investigações adaptadas à realidade de cada país da América Latina. Em sua aula, adiantou, dará uma visão das diferenças entre os tratamentos orais clássicos e as novas terapias de anticorpos monoclonais na prevenção da migrânea, tratando dos mais distintos aspectos, como natureza molecular, interações e dados clínicos. 

“Tenho expectativas totais para participar do evento, um dos mais importantes da região no tema da cefaleia. É muito relevante para mim poder conhecer outros colegas e investigadores de primeiro nível, compartilhar experiências e descobrir outras realidades. Será muito proveitoso e espero estar à altura do evento e contribuir com ele”, completou o chileno, que dirigiu o primeiro consenso de migrânea crônica de seu país e é membro do Grupo de Trabalho de Cefaleia da Sociedade de Neurologia, Psiquiatria e Neurocirurgia do Chile. 

Entre os principais temas do Congresso estão: Os novos tratamentos específicos para enxaqueca: a era dos medicamentos anti-CGRP; Avanços na fisiopatologia das cefaleias; Cefaleias e prevalência no Brasil; O paciente com enxaqueca crônica: diagnóstico e tratamento; O papel da equipe interdisciplinar no diagnóstico e tratamento das cefaleias; Cefaleia e saúde mental; Cefaleia na mulher: da menarca a menopausa; Cefaleia na gestação e lactação; Anticoncepção e enxaqueca na mulher; Cefaleias na Infância; Cefaleia por uso excessivo de analgésicos: um problema de saúde pública; Cefaleias na emergência: sinais de alerta para as cefaleias secundárias; Telemedicina e a Cefaleia; e Tratamento da enxaqueca na Unidade de Emergência.

Para mais informações sobre o evento, acesse apm.org.br.
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