Fórum Acadêmico debate agenda do BRICS

DO TEXTO:

Evento que ocorre na sede do Ipea se encerra nesta quinta-feira, 12


Ciência, tecnologia e inovação, economia digital, combate aos ilícitos transnacionais e aproximação do Banco do BRICS com o conselho empresarial do grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Esses são os temas prioritários do governo brasileiro no âmbito do bloco, segundo o ministro Leonardo Gorgulho Fernandes, coordenador-geral do BRICS no Ministério das Relações Exteriores.


O ministro participou da abertura do Fórum Acadêmico do BRICS, nesta quarta-feira (11), no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com representantes dos cinco países. Fernandes destacou que os temas coincidem com os painéis do encontro. “A livre troca de opiniões entre pesquisadores dos nossos países reforça o conhecimento mútuo entre as nossas sociedades e contribui para aproximar o BRICS da sociedade brasileira”, disse.


O presidente do Ipea, Carlos Von Doellinger, afirmou que o fórum é uma oportunidade para estreitamento das relações entre os países do BRICS, especialmente nas áreas em debate – Banco do BRICS, comércio e investimento, ciência, tecnologia e inovação, energia, agricultura e combate a ilícitos internacionais.  “A agenda do BRICS merece uma reflexão com vistas a aprofundar as relações em todos esses campos entre nossos países, visando o desenvolvimento econômico e social. Essa é a nossa missão”, disse.

Desafios
Em seu pronunciamento na abertura do Fórum Acadêmico, que se encerra na tarde desta quinta-feira (12), o presidente do Comitê de Pesquisas do BRICS da Rússia, Vyacheslav Nikonov, disse que o seu país está pronto para sediar o Fórum Acadêmico do BRICS 2020. "Vamos trabalhar conjuntamente. Juntos somos mais fortes", afirmou.


Para o representante da Índia, embaixador HHS Viswanathan, o Fórum assume importante papel na construção de uma literatura comum dos países integrantes do BRICS sobre os temas em debate. A vice-diretora do centro de pesquisas do Departamento Internacional da China, Dong Weihua, afirmou que o Fórum Acadêmico representa uma oportunidade para reforçar os principais desafios do BRICS.


O professor Siphamandla Zondi, do departamento de Ciência Política da Universidade de Pretória, destacou a necessidade de consolidar a agenda do grupo. “A agenda interna do BRICS é muito importante para respondermos a questões internacionais”, disse o representante da África do Sul.


O Fórum Acadêmico reúne representantes de centros de estudos e pesquisa dos cinco países membros do BRICS e antecede a cúpula de chefes de Estado do grupo, marcada para os dias 13 e 14 de novembro, em Brasília.

Confira a programação do Fórum
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