S. Pedro é o alter-ego de Pedro Pode, ex-homem forte dos Doismileoito, e vem ao CCB apresentar o seu novo álbum, com edição prevista para setembro. Um trabalho em que nos canta pequenas histórias, invariavelmente atravessadas por uma ponta de ironia e humor, mas sempre com princípio, meio e fim.
O novo álbum será o sucessor de O Fim, editado em junho de 2017 e que, na realidade, marcou o início desta caminhada a solo de Pedro Pode.
Pedro Pode, ou S. Pedro, é um tipo honesto e criativo, uma espécie de vizinho do lado que conhecemos, cumprimentamos e com quem damos duas de letra para depois descobrir, com orgulho, que um gajo tão simples e porreiro é afinal o autor de uma mão cheia de canções que já entraram por direito próprio para o cancioneiro nacional. Porque este exímio compositor e letrista não embarca em modas e faz música genuína, que assenta sobretudo na vida de todos os dias. Na sua, que também poderia ser a nossa.
"Passarinhos" é o novo single de S. Pedro, mais uma amostra do que podemos esperar no novo disco. O vídeo foi realizado e produzido por Andreia Teixeira e está já disponível no canal YouTube e Apple Music de S. Pedro. Juntam-se em cena os seus companheiros de palco Tó Barbot, Cláudio Tavares e Sérgio Bastos...
Franco e sincero, como só S. Pedro sabe ser, confessa: «“Passarinhos” é uma espécie de filho não programado. Aconteceu depois de as músicas do disco estarem definidas. Foi nas semanas que antecederam o nascimento do meu filho, esse sim, programado, que escrevi a música. Nessa altura, tudo em mim eram arco-íris e passarinhos a cantar. Todos os acordes que saíam da guitarra, e tudo o que eu cantava, era bem disposto, a roçar o pateta! Achei que era importante registar essa fase com esta música. Inicialmente, a letra era sobre o pequeno mas achei que podia soar muito lamechas e dei-lhe um toque mais… romântico, vá!» Todas as canções de amor são ridículas. Esta é sobretudo luminosa, ternurenta e inspirada, abençoadamente pop!
O novo disco tem data de edição prevista para Setembro, um trabalho em que nos canta pequenas histórias, invariavelmente atravessadas por uma ponta de ironia e humor, mas sempre com princípio, meio e fim.
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