Copa América - Brasil nos quartos-de-final (4-3 ao Paraguai)

DO TEXTO:

Por: Carlos Alberto Alves
https://jornalistacarlosalbertoalves.blogspot.com/


Depois dos jogos realizados na segunda-feira, dia 24, para as quartas-de-final da competição em epígrafe ao Brasil coube-lhe o Paraguai, adversário sempre difícil, mas ao alcance da "canarinha" que, no último sábado, ante o Peru, realizou uma exibição de muito bom, nível, expressada num 5-0 e ainda o dar-se ao luxo de falhar uma grande penalidade (Gabriel Jesus). E a exibição melhorou substancialmente porque, desta feita, e deixando uma sua "teimosia", Tite chamou à titularidade Éverton e Roberto Firmino.

O BRASIL - PARAGUAI -  Em relação ao jogo com o Peru, e uma vez que Casimiro está suspenso (1 jogo), Tite optou por Alan em detrimento de Fernandinho. De resto, mantendo o ataque formado por Firmino, Gabriel Jesus e Éverton, vulgarmente conhecido por "cebolinha".

Perante um Paraguai que nunca foi uma pera doce, a seleção brasileira entrou com a firme disposição de marcar cedo, até porque o Paraguai entrou com um sistema mais defensivo, sem que, porém, deixasse de esboçar o contra-ataque, como aliás é timbre desta seleção quando defronta um adversário teoricamente mais forte.

Em função do que o jogo apresentava em termos de sistemas táticos, o Brasil tinha que, para o efeito, ter paciência para que, efetivamente, o golo aflorasse. O tal golo que daria muito mais tranquilidade à "canarinha". Mas, por outro lado, há que dizer que o Brasil estava a ser objetivo na transposição do seu jogo do meio-campo para a frente. Estava faltando uma melhor finalização. 

E como se disse, o Paraguai se revelava perigoso nos contra-ataques. E numa dessas jogadas o goleiro Alison teve que se aplicar a fundo para evitar o golo. Eram decorridos 29 minutos de jogo. Uma fase em que o Paraguai se mostrava mais afoito na transposição do seu jogo em direção à área brasileira, uma situação a espaços, mas que preocupava, ou não fosse o diabo tecê-las.

O SEGUNDO - TEMPO - Alex Sandro entrou para o lugar de Felipe Luís que já tinha visto o cartão amarelo no período anterior.

Ao Brasil estava faltando uma maior movimentação para, sobretudo, os seus avançados se esgueirarem às fortes marcações a que estavam a ser alvo, nomeadamente Éverton. E quando veio um lance em velocidade, derrube na grande área e o árbitro assinalando a grande penalidade e, depois, acabou mesmo por consultar o VAR, marcando livre fora da área e expulsando o defesa que cometeu falta sobre Roberto Firmino. Uma situação clara de golo e bem expulso o jogador do Paraguai. De facto, as imagens televisivas comprovaram que a falta foi cometida fora da grande área. 

Com menos um jogador, obviamente que o Paraguai reforçou ainda mais o seu sector defensivo, colocando apenas um jogador na sua frente de ataque. O objetivo passava pelo recurso aos pontapés de grandes penalidades ao manter o zero-zero.

Com uma unidade a mais e com o Paraguai abdicando do ataque, o Brasil foi pressionando em busca do almejado golo. E a verdade nua e crua é que o Paraguai entrou no salve-se-quem-puder. O Brasil sufocava o adversário.

Tite fez entrar William para abrir mais a sua frente de ataque. Saiu Allan.

A poucos minutos do fim, entrou Paquetá e saiu Daniel Alves. 

Um remate de William levou a bola a beijar a base do poste da baliza do Paraguai. O goleiro Gatito Fernandez estava batido.

Segurar o zero-zero até ao final do jogo (90+7), foi obra do Paraguai, jogando grande parte deste segundo-tempo com dez jogadores. E veio o recurso às grandes penalidades.

Paraguai - Falhou
Brasil - William 1-0
Paraguai - 1-1
Brasil - Marquinhos 2-1
Paraguai - 2-2
Brasil - Coutinho 3-2
Paraguai - 3-3
Brasil - Roberto Firmino - Falhou 
Paraguai - Falhou
Brasil - Gabriel Jesus - 4-3

Resultado final: Brasil, 4 - Paraguai, 3

O Brasil defrontará a Argentina ou a Venezuela que se defrontam nesta sexta-feira.


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