Brasileiro é destaque na Feira do Livro de Lisboa

DO TEXTO:
José Paulo Lanyi na Bienal de SP

Novo gênero literário, obra de brasileiro é 
destaque na Feira do Livro de Lisboa

Criação do escritor, jornalista e cineasta brasileiro José Paulo Lanyi, o romance cênico "Deus me disse que não existe" é um dos destaques da 89ª Feira do Livro de Lisboa, realizada de 29 de maio a 16 de junho no Parque Eduardo VII na capital portuguesa. 

A obra foi lançada em São Paulo e em Lisboa no ano passado pela editora portuguesa Chiado, que também a incluiu em seu catálogo da 25ª Bienal Internacional do Livro.    

Narrado pelo Príncipe das Trevas, "Deus me disse que não existe" conta os bastidores de um estranho acordo: Deus e o Diabo decidem acabar com o Céu e o Inferno. O romance cênico alia o romance tradicional ao teatro. "É uma narração com estrutura mista, delineada pelos elementos formais da prosa e do texto teatral. O leitor depara com duas obras: a que começa na primeira letra e se encerra no ponto final da história: o romance; e a que se desenvolve apenas nos diálogos que compõem as cenas: o teatro", afirma o brasileiro na apresentação da obra. "O desafio do escritor é harmonizar os dois gêneros, de forma que o enredo se sustente tanto nas mãos do leitor quanto no palco", explica.

Livro Feira Portugal
Carreira

José Paulo Lanyi foi repórter das rádios CBN e Globo, coordenador de jornalismo da sucursal da Radiobrás e repórter das TVs Bandeirantes e Manchete. Na TV Globo-SP, coordenou o Jornal Hoje, produziu o SPTV 1º Edição e fez pautas para o Jornal Nacional e o Bom Dia Brasil. Foi colunista da revista Imprensa e dos portais Comunique-se e Observatório da Imprensa, veículos em que exerceu a crítica da mídia, e colaborador da BBC News Brasil. Escreveu o último perfil em vida do escritor Plínio Marcos. Capa da revista "Cult" 27 (outubro de 1999), o artigo tornou-se uma referência acadêmica sobre a trajetória do dramaturgo santista. 

A peça teatral de Lanyi "Quando Dorme o Vilarejo" venceu em 2002 o Prêmio Vladimir Herzog. Foi publicada pela Imprensa Oficial/SP e encenada em 2008 com o apoio da ONU no Teatro São Bento, em São Paulo. 

Dirigiu e produziu vários curtas-metragens. Foi produtor executivo e diretor do making of do longa-metragem "Real, O plano por trás da história" (LightHouse/Maristela/Paris Filmes).  Atualmente, faz assessoria de imprensa e está à frente do projeto de "Bodega", longa-metragem que dirigirá com Tristan Aronovich ("Alguém Qualquer"), em fase de captação de recursos. Também assina o roteiro e é produtor associado do filme, sobre o caso homônimo.   
  

Além de "Deus me disse que não existe", Lanyi é autor de livros como o romance "Calixto, Azar de Quem Votou em Mim" (Amazon, 2018) e a coletânea "Crítica de Jornalismo", publicada em cinco volumes na Amazon em 2018 pelo selo Jornalistas&Cia Livros.

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1 Comentários

Comentários

  1. Parabéns José Paulo Lanyi. Sucesso nesta segunda edição de "Deus me Disse que não Existe".

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