Amistoso do Brasil - Vitória (2-0) sobre o Catar

DO TEXTO:

Alheio à polémica que envolve Neymar, o Brasil continua a prepara-se afincadamente para a Copa América, defrontando a Bolívia no próximo dia 14. Para um maior aprumo em termos de coletivo, o Brasil aprazou um jogo com o Catar e que teve lugar esta noite. Refira-se que foi a primeira vez que o Brasil defrontou a sua congénere do Catar, no penúltimo jogo de preparação com vista à Copa América. E, no domingo, o Brasil terá como adversário as Honduras.

Relativamente a este Brasil-Catar começar por dizer que Neymar veio para o jogo, certamente de "cabeça limpa", pondo de parte toda aquela questão do estrupo que o tem envolvido. 

Uma outra curiosidade, embora diferente, a presença no jogo do presidente do governo brasileiro, Jair Bolsonaro, acompanhado de alguns ministros do seu governo.

Apesar da diferença de valores, o Catar dava boas indicações na transposição do jogo defesa-ataque. Porém, o Brasil estava sempre mais perto do jogo, o que aconteceu aos 16 minutos. Cruzamento do lado direito e Richarlison, de cabeça, a inaugurar o marcador. Como é vulgar dizer-se, uma questão de tempo. Contudo, azar para a "canarinha" com a saída de Neymar, lesionado. e que foi substituído por Everton.

O Brasil foi dominando a sel bel-prazer e, aos 23 minutos, chegou aos 2-0 por intermédio de Gabriel Jesus. O Brasil jogando a sério neste amistoso, com muita movimentação dos seus jogadores, perante um Catar postado num 5.4.1, com naturais cuidados  defensivos, sem, contudo, "acampar" em frente à sua grande área. Na posse de bola, o Catar esboçava o contra-ataque de certa forma apoiado. Por outro lado, um Brasil muito bem em deambulações e no toma-lá-dá-cá em ambos os flancos.

Aos 38 minutos o árbitro venezuelano assinalou uma grande penalidade por mão de um defensor do Catar. Cremos que houve exagero do árbitro, acabando mesmo por recorrer ao VAR e dar o dito-por-não-dito. De facto, não houve mão na bola.

O SEGUNDO - TEMPO - Tudo como dantes "quartel em Abrantes", ou seja, a mesma tónica com o Brasil dominando o jogo, fazendo deste amistoso muito empenho e aquele profissionalismo que sempre acompanha a "canarinha" em toda e qualquer circunstância.

E o jogo entrou numa fase do "aluga-se meio-campo", isto é, com o Brasil completamente instalado no campo (meio) do Catar. Brasil com interessantes movimentações no ataque, com consentâneas mutações. Porém, tardava em surgir o terceiro golo. Aos 62 minutos, Tite fez entrar David Neres para o lugar de Richarlison. Uma forma de dar ainda maior velocidade pelos flancos com David Neres e Everton. Logo de seguida. saiu Artur e entrou Fernandinho e Lucas Paquetá rendeu Coutinho. ais uma: saiu Filipe Luís e entrou Alex Sandro. Na sequência, Militão ocupando o lugar de Daniel Alves.

E quando menos se esperava, o goleiro do Brasil, Everton, cometeu uma grande penalidade que o Catar desperdiçou. A bola bateu na barra transversal.

Vitória normal do Brasil, mas o público esperava que o time ampliasse o "placard" na etapa complementar, o que não aconteceu. Apesar do domínio, emperrou a "torneira dos golos".

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