Dicas de prevenção ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes | 18 de maio: Dia Nacional de Combate

DO TEXTO:

ChildFund Brasil promove evento gratuito sobre abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes

Programação especial acontece no dia 18 de maio, quando foi instituído o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes

O número de denúncias de violações de Direitos Humanos contra crianças e adolescentes vem subindo consideravelmente e uma delas chama a atenção: a violência sexual. Segundo o relatório do Disque 100, serviço de atendimento telefônico, em 2017, registraram-se 84 mil relatos, desses, mais de 20 mil são casos de violência sexual. A maioria das denúncias cita mais de um tipo de violação e mais de uma vítima, contabilizando 130 mil crianças e adolescentes.

Mas e as outras tantas vítimas de abuso e exploração que ainda são desconhecidas e sofrem em silêncio? Há 46 anos o dia 18 de maio foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data serve para relembrar e discutir a importância do tema, o ChildFund Brasil, agência humanitária internacional de proteção e assistência a crianças, adolescentes, jovens e famílias em situação de pobreza, realiza o evento gratuito: “Prevenção: Cuidado de quem ama – Enfrentamento à violência sexual infanto-juvenil”.

O evento aberto aos pais, educadores, estudantes e comunidade acontecerá no próprio dia 18, sábado, das 9h às 12h, no auditório do Museu Inimá de Paula. Serão discutidos os fatores de risco, sintomas e respostas para a violência sexual contra crianças e adolescentes.

Para enriquecer a discussão, o ChildFund Brasil preparou uma programação ampla. Além de apresentações e mesa redonda, incluindo a participação de representantes do Ministério Público e do Conselho Tutelar, haverá uma palestra abordando os prejuízos da violência sexual no desenvolvimento infantil. A explanação será realizada por um dos nomes mais respeitados no Brasil sobre o assunto: a psicóloga e coordenadora do Centro de estudo, pesquisa e atendimento relativo à violência contra crianças e adolescentes da Universidade Fafire / Recife – PE, Joelma Correia.

Sobre o ChildFund Brasil
Há 52 anos no país, o ChildFund Brasil - Fundo para Crianças é uma agência humanitária internacional de proteção e assistência a crianças, adolescentes, jovens e famílias em situação de pobreza pelo Brasil.

A estratégia de atuação é baseada no Estatuto da Criança e do Adolescente, nos conceitos de Privação, Exclusão e Vulnerabilidade - PEV - e no levantamento de informações junto às próprias crianças, adolescentes, jovens e suas famílias sobre a pobreza infantil. As informações trazem um diagnóstico inquietador: as crianças são vulneráveis, principalmente, às violações de direitos, à pobreza e à iniquidade em nosso país.

Todo o trabalho do ChildFund Brasil é auditado: anualmente por empresas internacionais e regularmente por auditores nacionais independentes. Para saber mais sobre como apadrinhar uma criança, acesse o link https://www.childfundbrasil.org.br/apadrinhe.


SERVIÇO:
Prevenção: Cuidado de quem ama – Enfrentamento à violência sexual infanto-juvenil
Gratuito
Dia: 18 de maio
Horário: 9h às 12h
Local: Museu Inimá de Paula (R. da Bahia, 1201 - Centro, Belo Horizonte)


Algumas dicas de prevenção ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. 

Esse trabalho é feito com as crianças na tecnologia social: "Brincando nos fortalecemos para enfrentar situações difíceis".

_Converse com a criança sobre as partes íntimas do corpo: As crianças precisam saber nomear corretamente as partes do corpo e identificar o que é íntimo, para assim, poderem relatar aos pais quando algo fora do comum acontecer.

_Explique sobre os limites do corpo: Ensine a criança a não permitir que ninguém toque as suas partes íntimas, ou ainda, que ela não toque nas partes íntimas de nenhuma pessoa, seja ela conhecida ou desconhecida. 

_Incentive a criança a conversar com você: É preciso que o seu filho se sinta seguro para lhe contar qualquer coisa, inclusive uma situação de abuso. Muitas vezes, os abusadores pedem às crianças para manterem o ocorrido em segredo, seja ameaçando-a ou de maneiras lúdicas.

_Relação de auto estima com o corpo: Estimulem que os adolescentes e jovens mantenham uma relação saudável com o seu corpo. Explique que eles não precisam se sujeitar a situações desagradáveis e desconfortáveis por insegurança ou medo de não serem aceitos.

_Identifique os possíveis sinais de um abuso: Embora não seja fácil notar os sinais físicos de um abuso sexual, é possível que a criança tenha alterações no seu comportamento, como: irritação, ansiedade, dores de cabeça, alterações gastrointestinais frequentes, rebeldia, raiva, introspecção ou depressão, problemas escolares, pesadelos constantes, xixi na cama e presença de comportamentos regressivos (por exemplo, voltar a chupar o dedo). Outro sinal de alerta é quando a criança passa a falar abertamente sobre sexo, de forma não-natural para a sua idade, física e mental.

_Denuncie! No caso de qualquer suspeita de abuso ou exploração sexual infantil, não hesite em realizar uma denúncia o mais rápido possível. O Disque 100 é o canal de denúncias criado pela Secretária de Direitos Humanos está preparado.

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