Johann Sebastian Bach e a Grande Missa em si menor
A expressão de um coração ecumênico, escrita como uma carta à posteridade
Única apresentação!
Neste próximo sábado, dia 23 de fevereiro haverá a apresentação da Grande Missa em si menor, de J. S. Bach (1685-1750), obra na qual ele investiu os últimos 25 anos da sua vida, num projeto pessoal e sem encomenda. Morreu sem nunca tê-la ouvido por completo. Tida como a obra mais importante da história da Música até o início do século XX, a palestra com filme abordará as diversas singularidades desta missa em latim escrita por um luterano, com o Ordinarium completo da liturgia católica e seu Credo apostólico do século IV. Ela retrata Bach como um caso excepcional de barroco protestante, cuja estética atua com a representação do sagrado da antiga mística da tradição apostólica, expressa em simbologia numérica.
Por fim, ao escrever na última página: "Essa obra é o meu testamento como músico e como cristão, numa declaração só", Bach nos deixa, como uma carta à posteridade, a expressão de um coração ecumênico que ansiava pela reconciliação da Igreja e sua tradição apostólica, cultura repelida pelo protestantismo.
Roteirizada e filmada por Olivier Simonnet na Catedral de Notre-Dame, contou com a Ensemble Orchestral de Paris, os solistas Ruth Ziesak e Joyce Di Donato, sopranos; Paul Agnew, contratenor; Daniel Taylor, tenor, e Dietrich Henschel, baixo, sob a regência de John Nelson, a partir dos concertos de 27 e 30 de março de 2006, em Paris.
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