No dia 27 de Junho de 2018 (4ª feira) pelas 18H30, no CAMÕES/CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS (AV. de Portugal nº 50), será lançada a obra AUSENTES da autoria de STELLA CONSTANTINA. O lançamento ocorre no âmbito de uma Parceria com “ASAS DE PAPEL EDITORA”, no quadro da “Divulgação de Jovens Escritores – Publicação de Primeira Obra Literária”, criada pelo Camões/Centro Cultural Português para dar oportunidade a jovens autores de se dar a conhecer e dar conhecer ao público a sua primeira obra literária.
SOBRE A OBRA
AUSENTES desenvolve uma narrativa, na primeira pessoa, denominada “Sonhadora Compulsiva”, em torno de treze cartas dirigidas à “Morte”, que convidam à reflexão sobre a relação do homem com esse destino comum, que, apesar de unir todos os seres vivos, não é de fácil aceitação.
O tom de cada carta dirigida à “Morte”, sem resposta, vai aumentando de crispação, até receber uma resposta depois da 13ª carta. O desfecho culmina com uma visão da “Morte”, bem diferente da que tinha sido alimentada pela sua imaginação: “A pele era pálida como algodão, rosto inexpressivo, olhos azuis, frios como gelo, cabelos brancos demais, como envelhecidos por milénios, de uma vida sofrível, a sua pela não tinha raça, as feições eram uma mistura de tudo o que já tive o prazer de apreciar. O seu olhar desvendou-me a alma, as suas vestes não eram pretas, sim, vi no seu corpo um sobretudo arco-íris que me impediu o abraço, mas, por algum motivo estranho, me transmitiu conforto e senti-me em casa.
Não, ainda não. Esta ainda não é a tua casa, quando chegar a hora, tu saberás.
Por agora vive. VIVE! E prepara-te para quando o teu dia, finalmente, chegar.
E, não te esqueças….
Tu és imortal enquanto respiras”.
SOBRE A AUTORA
Stella Constantina nasceu em Luanda, há 28 anos. É casa e mãe de dois filhos. É licenciada em medicina pela Universidade Piaget e também empresária ligada a uma marca de confecções.
Foi graças à influência da mãe, que era bibliotecária na Biblioteca Nacional, que teve os primeiros contactos com aos livros e com escrita que a levaram a alterar a sua visão do mundo.
Uma das primeira obras que a marcou foi “Quem me Dera Ser Onda” de Manuel Rui.
Gosta de contemplar as estrelas, falar com a lua e nunca desiste de sonhar.
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