Chegada das chuvas alerta para perigo das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

DO TEXTO:


Para a detecção precoce dessas patologias é necessário conhecer os sintomas e realizar o exame a tempo

A chegada do verão é marcada pelo começo das chuvas constantes. A formação de água parada, resultante nessa época, aumenta a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti. Dados recentes divulgados pelo Ministério da Saúde revelaram que, em 2017, a Região Centro-Oeste registrou a maior taxa de incidência de zika do país, com um total de 38,3 casos por 100 mil habitantes. No ano passado, o Brasil teve 16.870 ocorrências registradas de zika e, dos casos prováveis, 239.076 foram de dengue e 184.458 de chikungunya. 

Segundo Dr. José Davi Urbaez, infectologista que compõe o corpo clínico do Laboratório Exame, dengue, zika e chikungunya são consideradas infecções virais que integram a família das arboviroses (vírus transmitidos por mosquitos). Ele explica que a febre é o principal sintoma que pode se apresentar em todos os casos, mas cada uma das viroses tem associação com complicações características, fator este que auxilia na identificação da doença. 

“O vírus zika é responsável pela microcefalia congênita e outras graves alterações neurológicas quando há transmissão ao feto em mulheres grávidas. Na infecção pelo vírus chikungunya, o aspecto mais relevante é o acometimento das articulações com evolução para quadros de artrites crônicas incapacitantes e, no caso da dengue, pode haver evolução para choque e óbito”, esclarece o especialista.

O médico destaca que cada vírus possui particularidades que ajudam a diferenciá-los uns dos outros. “Na dengue e chikungunya, a primeira manifestação é a febre alta com início rápido, mas, no último caso, as dores nas articulações são mais intensas. Já a zika, em 80% das vezes não apresenta manifestações clínicas significativas”, acrescenta.

Como detectar precocemente e quais exames são indicados?
Urbaez ressalta a importância da detecção precoce da patologia e que apenas o diagnóstico laboratorial é capaz de definir qual dos três tipos de infecção viral é a responsável pelo quadro do paciente. “A população deve estar atenta aos sintomas, pois o diagnóstico da dengue feito a tempo evita a evolução para formas mais graves e possíveis óbitos. Para a chikungunya, contribui com o manejo mais adequado, evitando a instalação de formas crônicas de artrite e, no caso da zika, contribui para evitar, quando possível, a gestação e prevenir os casos de doença congênita”, enfatiza.

Para o diagnóstico da dengue, é necessário que o paciente realize um exame de detecção do antígeno NS1 ou um teste sorológico, como o que detecta anticorpos tipo IgM. “No NS1, o resultado aparece como positivo entre o primeiro e o terceiro dia do aparecimento dos sintomas e, no caso da identificação da IgM no soro do paciente, a positividade do teste aumenta quando é realizado após duas semanas a partir do início dos sintomas”, diz o especialista. 

A chikungunya e a zika podem ser detectadas com dois métodos: a técnica de PCR e os exames de análise de anticorpos. O primeiro deles pode ser feito até o oitavo dia do começo do quadro sintomático da chikungunya e do quarto ao sétimo dia na zika. Já os exames de análise de anticorpos podem ser realizados do quinto ao 10º dia em suspeita de chikungunya e a partir do quarto dia do início dos sintomas para a IgM no caso da zika.

O Laboratório Exame disponibiliza o antígeno NS1 (para dengue), os testes de PCR e de detecção de anticorpos para a três infecções virais. Para informações sobre unidades e serviços, entrar em contato com o Atendimento ao Cliente no (61) 4004-3883. 

Sobre o Exame – Imagem e Laboratório
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