Roberto Carlos mostra porque “esse cara” é ele !

DO TEXTO:

Reportagem e imagens : Léo Uliana
 
Não é de hoje que boa parte da crítica sinaliza para a ostensiva repetição de Roberto Carlos em suas apresentações. E não está equivocada; dos anos 90 aos tempos atuais, o rei da música brasileira pouco tem alterado a forma com que se exibe, incluindo aí cenário, iluminação, arranjos, e até mesmo o já conhecido texto dirigido à plateia. Mas é fato que, independente do que qualquer crítico venha dizer, o cantor dá ao seu público exatamente o que ele quer. Com 58 anos de uma carreira de sucesso ininterrupto, Roberto desfila feliz com sua carruagem enquanto alguns insistem para que ele mude.

O que se viu ontem na estreia de sua temporada carioca, no Vivo Rio, foi um perfeito encontro do cantor mais popular do Brasil de todos os tempos com uma plateia lotada de admiradores, onde se misturavam muitas gerações.

O maestro Eduardo Lages, que acompanha o rei há mais de 30 anos, comandou uma orquestra extremamente em sintonia com as eternas baladas românticas de Roberto. E essa harmonia foi evidenciada quando canções como “Sua Estupidez”, “Lady Laura”, “Outra Vez” e “Como é Grande o meu Amor por Você” emocionaram todos os presentes.

Os hits “Mulher Pequena”, “Emoções” (abrindo o show, como de hábito), “Se Você Pensa” e a vibrante “Quero Que Vá Tudo Pro Inferno”, durante anos renegada pelo cantor em virtude de seu já conhecido toc, também foram responsáveis pelo delírio em massa por parte de muitas fãs, que inclusive não se fizeram de rogadas e disputaram calorosamente as rosas oferecidas pelo rei ao final do show. Mas nem precisava; Roberto já havia feito, durante uma hora e quarenta minutos, tudo aquilo que faz dele o cantor brasileiro mais popular de todos os tempos. Dito isto, não há mais porque duvidarmos quando ele diz em uma de suas canções : “Esse cara sou eu!”.



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