Dia Nacional de Combate ao Colesterol: O que você precisa saber sobre um dos principais causadores de infarto

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Alba Bittencourt
Portal Splish Splash

Dia 08 de agosto é o do “Dia Nacional de Combate ao Colesterol”. Essa data serve como um alerta para a população que desconhece os malefícios do colesterol alto.

Estudos recentes realizados pelo Instituto Ipsos para o Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia ( SBC) afirmam que 67% das pessoas não sabem informar quais são suas taxas de colesterol.  Por ano no Brasil morrem em média 300 mil pessoas, em decorrência de doenças cardiovasculares. Na maioria desses casos, a população não sabe que o LDL elevado (colesterol ruim) é um dos principais fatores de risco. Ele é prejudicial, assim como obesidade, tabagismo e sedentarismo.

“Existem dois tipos de colesterol, o HDL que é conhecido como colesterol bom, porque retira a gordura dos órgãos, levando-as até o fígado, para que ele o descarte. O LDL é o colesterol ruim. Este, quando elevado, pode formar placas que entopem as artérias do coração.”, explica Valdir Schwerz, cardiologista da Clinica Fares.  

Esse “entupimento” nas artérias do coração é conhecido como doença arterial coronariana (DAC). Ela causa um fornecimento inadequado de sangue ao músculo cardíaco. Uma artéria bloqueada pode ocasionar um ataque cardíaco, considerada  uma das principais causas de morte em homens e mulheres.

O cardiologista explica que além da falta de conhecimento, existem também alguns mitos em relação ao tema. Segundo ele, colesterol não é uma doença apenas de idosos, pois crianças e adolescentes também podem apresentar níveis de elevado.   De acordo com a SBC, em 2015, 20% delas, com idade entre 2 e 19 anos apresentaram níveis elevados de colesterol no sangue.

A transição entre as idades é um reflexo sobre a vida que todos têm levado. Excesso de carboidratos (açúcar, pães, massas, entre outros), fritura, sal, cigarros, falta de atividades, estresse e bebidas alcoólicas têm colaborado. Crianças e adolescentes cada vez mais possuem uma piora na qualidade de vida, enquanto adultos não fazem o acompanhamento necessário à saúde e também não possuem uma boa qualidade de vida.

Para atestar o nível do colesterol é necessário realizar o exame de sangue. Ele pode ser feito em laboratórios e clinicas. O resultado revela o nível de colesterol do LDL, e HDL e, a quantidade de triglicérides no sangue. O resultado ideal para o colesterol total é menor que 200mg/DL e o mal colesterol abaixo de 130mg/DL.

Além do exame que mede as taxas de colesterol, também é importante manter as consultas com o médico em dia, além de uma boa alimentação e estilo de vida mais saudável.

“Ninguém morre de colesterol alto, mas sim do que ele provoca. O colesterol alto é uma alteração crônica e o seu tratamento deve ser indicado por um médico de sua confiança e mantido por toda vida, aliado a cuidados com alimentação saudável e a prática de exercícios.”, finaliza o cardiologista. 

Sobre a Clinica Fares:

A Clínica Fares foi fundada em 1988 pelo médico cardiologista e geriatra Adiel Fares. Sua primeira unidade foi inaugurada na Vila Nova Cachoeirinha, em São Paulo, e até hoje é uma das mais bem sucedidas  centros médicos da região.

Hoje a estrutura da Fares comporta três unidades: Vila Nova Cachoeirinha; Santo Amaro (na cidade de São Paulo) e Osasco. A rede é, dentro do segmento, a única clínica médica com estrutura de hospital, onde é possível realizar, além de consultas e exames, também pequenas cirurgias. Os valores cobrados pela rede variam de R$ 75, 00 a R$ 200, 00.

O grande diferencial do empreendimento clínico é o atendimento humanizado e o fato de a rede reunir quase todas as especialidades médicas em um único local (pólos médicos).  A medicina humanizada utilizada nas mais de 30 especialidades oferecidas dentro da Clínica Fares é baseada na filosofia do médico norte-americano Dr. Hunter Doherty, conhecido como “Patch Adams” que inspirou o filme ”O amor é contagioso”, estrelado por Robin Williams.

A Clinica Fares atende um público dividido em, aproximadamente, 60% originados pelo método particular, e 40% entre as seguradoras e autogestões. Os pacientes que transitam pelas três unidades, segundo levantamentos da Fares, pertencem 50% às classes A e B e 50% à C.

Hoje a rede Clínica Fares comporta mais de 340 salas de consultórios e exames, 450 médicos associados e 400 colaboradores nas 3 unidades, com uma estrutura até 17 vezes maior que a de outros polos médicos. O Centro de Reabilitação e Fisioterapia é considerado o 8º maior do mundo e por mês as unidades realizam 70 mil atendimentos.
 


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