Da minha mesa de trabalho - Isto é Roberto! (10)

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Por: Carlos Alberto Alves
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EM REPRISE - No ano de 2000, já estava um pouco virado para o Brasil ao escrever algumas matérias sobre figuras deste país, sobretudo as mais conhecidas, incluindo neste contexto personagens ligada à música brasileira, um deles Roberto Carlos que desfruta de enorme popularidade em Portugal. Aliás, há que dizer que as rádios portuguesas divulgam constantemente as músicas do Roberto Carlos, à semelhança de muitos outros artistas brasileiros, destacando, nomeadamente, Fafá de Belém, que registra o maior número de viagens ao país luso, segundo informação que recolhi junto do Consulado de Portugal no Rio de Janeiro, através do contato que mantive com a Doutora Maria José Silva, vice-cônsul. 

Hoje por hoje, não me canso de ouvir as músicas do Roberto Carlos, idem os seus “shows” na televisão. Mas, ao vivo, posso dizer que marquei presença na Póvoa do Varzim – Norte de Portugal -, no casino local, literalmente cheio, como era de esperar. Foi digamos um “show” bem à medida da projeção do Roberto Carlos. Valeu a pena ir de Lisboa ao Porto para assistir a esse memorável acontecimento – até podia ter usado o Calhambeque de um amigo meu, mas preferi, para não ficar pelo caminho, utilizar o trem rápido. 

Tendo em conta a admiração que sempre nutri por Roberto Carlos, nesse mesmo ano de 2000 (de que falo inicialmente), acabaria mesmo por escrever uma matéria relacionada com os problemas que o king estava atravessando com a doença de sua mulher Maria Rita e, por via disso, recebi muitos emails de brasileiros que vivem em Portugal, parabenizando pelo conteúdo da matéria em questão, na qual procurei colocar, acima de tudo, o meu espírito de humanismo e solidariedade para com Roberto Carlos. 

Agora que estou no Brasil, há dois lustros a esta parte, mantenho esse mesmo carinho por Roberto Carlos. Sou, ao cabo, mais um fã incondicional da sua música, do seu talento, considerando-o, ipso fato, o maior embaixador da música brasileira. Penso que não é exagero da minha parte, servindo, como real testemunho, o “show” que realizou no Estádio do Maracanã e cujo público não arredou pé quando foi surpreendido por um enorme dilúvio. Óbvio que aqui no Brasil já participei em duas coletivas inseridas no Cruzeiro Emoções em Alto Mar e, também, no show do Maracanãzinho no ano de 2013, aquele em que Roberto enfrentou um tremendo engarrafamento para ali chegar. E que mais posso dizer? Por certo, não vou ficar só por este registo. Pela frente, teremos mais shows do Rei.

1993 – Grava no Brasil e mixado em Miami, o 35º. Álbum, produzido por Mauro Motta, destaca músicas como Velho Caminhoneiro e Obsessão. Mais uma vez homenageando as minorias – no ano anterior as baixinhas conquistaram seu espaço -, neste novo disco, a vez é das gordinhas na canção Coisa Bonitas. Em mais um especial de fim de ano para a TV Globo, o Rei é dirigido pro Jorge Fernando num programa que só recebe elogios da crítica. Bethânia grava um disco inteiro só com grandes sucessos da dupla Roberto e Erasmo.

1994 – Roberto Carlos chega aos 35 anos de carreira como o primeiro e único artista latino-americano a vender mais discos que os Beatles, com mais de 70 milhões de cópias em todo o mundo. Sua discografia lançada no Brasil continua integralmente em catálogo com constantes movimentos de vendas. Em março Roberto estreia na turnê Luz, se apresentando em pleno campo no Clube de Regatas do Flamengo. Em outubro, a Sony Music lança um disco produzido por Frejat onde roqueiros como Cássia Eller, Barão Vermelho, Shank, Marina, Lulu Santos, interpretam antigos sucessos do rei, a quem homenageiam.


FRASE ELOQUENTE – Roberto Carlos diz que cantar é a sua maneira de protestar contra todas as coisas erradas que existem no mundo.

CONTINUA

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