Marcelo Rebelo de Sousa - Acreditei que ele um dia chegaria a presidente

DO TEXTO:


Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@bol.com.br
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Desde o tempo em que o acompanhei em Portugal nos debates televisivos, fui sendo fã do professor Marcelo Rebelo de Sousa, pela sua verticalidade e sobretudo pela cátedra que sempre demonstrava, atributos que ainda hoje se mantém fiel. É, sem sombra de dúvidas, um homem de enorme capacidade, dissecando os problemas políticos com um impressionante à- vontade.

Não foi para mim surpresa o fato de Marcelo Rebelo de Sousa se apresentar como candidato às eleições presidenciais de Portugal. Creio, inclusive, que já o devia ter feito em anteriores sufrágios, mas, claro, o “próf”, segundo ele, esperou, para o efeito, pelo “timing” exato, se bem que, e convenhamos por amor à verdade, que a herança é bastante pesada, mas isso não o atemorizou. Longe disso. 

Na sexta-feira, como comentarista da Ratel Web Rádio, apontei Marcelo Rebelo de Sousa como favorito, porque, no que concerne aos restantes adversários (4), não via “loura por onde saísse coelho”, como é vulgar dizer-se na gíria popular. Ademais, só Sampaio da Nóvoa constituía efetivamente o maior peso na luta pela vitória. Mas nem ele lá chegou tão perto. E como sempre se diz, as previsões valem o que valem, isto relativamente a um equilíbrio eleitoral entre os dois mais sérios candidatos.

Eu, pessoalmente, acreditei que um dia Marcelo Rebelo de Sousa chegaria a presidente, situação que era almejada por muitos admiradores do professor, independentemente da cor política. E, por certo, muitos rosas (oposição ao partido do vencedor) votaram em Marcelo Rebelo de Sousa, pelo seu carisma e por reconhecerem que ele era, nesta hora difícil, o homem certo para o lugar certo.

E a finalizar vou fazer de minhas as palavras do Miguel Sousa Tavares (dispensa apresentação): “O que eu tenho a certeza é que Marcelo será melhor do que Cavaco Silva”. Nem mais.

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