Anna Ratto lança seu primeiro DVD, com direção de Roberta Sá,com canção de Roberto Carlos e Erasmo Carlos

DO TEXTO:

Após dez anos de carreira e três álbuns lançados, a cantora e compositora carioca Anna Ratto, 36 anos, decidiu que era hora das pessoas conhecerem a mulher por trás de canções como Cabra-Cega, Serena, Perto-Longe e Seja Lá Como For. 

 Para isso, apresenta seu primeiro DVD Anna Ratto ao Vivo, gravado no Teatro Rival, no Rio de Janeiro.

 Com direção artística da amiga Roberta Sá e direção musical de Rodrigo Vidal, o projeto resgata canções autorais dos três discos de Anna e também releituras de artistas que são referência para ela.

 Estão lá Parabolicamará, de Gilberto Gil, Velha Roupa Colorida, de Belchior, e Cachaça Mecânica, composta por Roberto e Erasmo Carlos.

 O último, por sinal, é um dos convidados especiais do DVD. “Ele é um dos grandes compositores do Brasil e tem muitas pérolas escondidas. Pirei nessa música, gravei no meu segundo disco e ela está em todos os shows”, afirma a cantora. 

 “Foi uma honra contar com Erasmo. Ele foi gentilíssimo, foi nos ensaios, contou a história da música, é uma alegria pro resto da minha vida”, emenda. 

 Parceria
 Além de Erasmo, o outro convidado é Lucas Vasconcellos, integrante do duo Letuce, que também entrou para a banda base de Anna. Com o músico, a carioca divide a faixa inédita Eu Não Vou Chorar Por Fora, composta pelo próprio Lucas. “Queria trazer uma referência contemporânea e ele deu uma sonoridade mais moderna para a banda”, pontua Anna.

 O convite para Roberta Sá dirigir o projeto aconteceu durante uma longa conversa das amigas. “Conheço ela desde os 15 anos e um dia ficamos presas no trânsito e contei meu desejo de gravar um DVD. Ela deu tantas sugestões que eu disse: ‘Tá dando tanto pitaco. Não quer entrar oficialmente?’”, conta.

 Anna afirma que Roberta a ajudou na escolha do repertório, uma espécie de compilação do seu trajeto. “Sempre gostei de misturar canções minhas com músicas de outros artistas que são referência para mim. Sou intérprete, antes de tudo. O lado autoral veio depois”, detalha ela, que queria se “revelar” ao público.

 Anna conta que após três discos, as músicas já estão mais maduras e ela estabelece uma troca especial com sua banda formada por Emerson Mardhine (baixo), Fernando Caneca (guitarra), Cesinha (bateria), Fabrizio Iorio (teclados e acordeom), Marcelo Costa (percussão) e Lucas Vasconcellos (guitarra e programações).

 “Tinha esse feedback das pessoas pedindo um DVD. Além disso, é para fechar um ciclo de dez anos, celebrar mesmo”, conta ela, cujo próximo show da turnê será no Tom Jazz, em São Paulo, no dia 6 de agosto.

 Salvador? “Já fui, mas nunca para tocar. Quero muito me apresentar por aí”, avisa a artista, focada na turnê neste segundo semestre. “Mas é um olho no peixe e outro no gato. Já estou pesquisando repertório, uma coisa que adoro fazer. Em busca de novas parcerias, novos compositores. Todos meus três trabalhos têm uma estrutura fechada, agora quero entrar numa nova sonoridade”, encerra Anna.

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