Instinto de Conservação

DO TEXTO:





Por: Geraldo Bottary

Tendo em vista os últimos acontecimentos acerca do comportamento do nosso ilustre e querido cantor Roberto Carlos, vi-me, por ora e agora, na obrigatoriedade de externar o meu ponto de vista sobre as críticas que veementemente o têm condenado pelo intento.

O que poderia dizer é que o livre-arbítrio do Rei não pode ser colocado em julgamento por quem quer que seja. Outrossim, deveriam sim, respeitar em silêncio o seu comportamento que a bem da verdade não foi nenhum que pudesse gerar tanta polêmica em torno de uma simples propaganda comercial.

É muito fácil “sentar no rabo”, pra falar da vida dos outros. As evidências das críticas nos levam a transparecer que nada mais são do que atitudes invejosas do que artigos que poderiam nos levar a uma reflexão mais proveitosa, até por quê, ele não falou mal de ninguém, não fez mal a ninguém e tão somente usou do seu livre-arbítrio de forma conscienciosa e pública. Não deveriam pois, usar desta força de combate ao mal verdadeiro e promoverem, sei lá, alguma manifestação – que tá na moda – combatendo os que realmente fazem mal à sociedade por até mesmo intermédio da mídia?

Porventura, deveriam ler o capítulo V – Parte Terceira – Da Lei de Conservação – Livro dos Espíritos, do eminente cientista-humanista Allan Kardec e terão conceitos que levam à reflexões acerca do nosso processo de autoconservação, para o nosso bem-estar físico.

Diz lá: “ A alimentação animal não é contrária à lei de conservação da Natureza, com relação ao homem ( um animal racional); isto porque dada a nossa constituição física, neste planeta, a carne alimenta a carne, do contrário o homem pereceria. A lei de conservação nos prescreve, como um dever, que mantenhamos nossas fôrças e nossa saúde, para que possamos cumprir a lei do Trabalho. Assim sendo, devemos nos alimentar conforme reclame nossa organização.”

Ressalto que todos nós sabemos que a proteína da carne vermelha nos é de fundamental importância, nos beneficiando quimicamente, mesmo sabendo da medicina tradicional, que ela também nos promove processos degenerativos em nosso organismo. Uma degeneração discal intervertebral é um dos casos em que o excesso desta proteína pode nos causar transtornos osteoarticulares.

Assim como ao Roberto Carlos, é “ ao homem deste Planeta Terra, permitido alimentar-se de tudo o que lhe não prejudique a saúde. Entretanto, alguns legisladores, porém, com um fim útil, entenderam de interdizer o uso de certos alimentos e, para maior autoridade imprimirem às suas leis, apresentaram-nas como emanadas de Deus.”

Ressalta-se neste capítulo que: “ Nos mundos de mais apurada organização, têm os seres vivos necessidade de alimentar-se; entretanto, seus alimentos não são bastante substanciosos quanto aos vossos para vos suprirem e, em contrapartida, os vossos alimentos são bastante grosseiros para as constituições físicas daqueles, já por demais sutilizadas em razão do adiantamento espiritual do espírito.”

É certo que nosso ilustre Rei é mais uma pessoa nessa enorme humanidade que poder-se-ia, também, cometer seus erros e enganos como qualquer outra pessoa, devendo ser o mesmo, ser perdoado, também, “ não sete, mas setenta vezes sete vezes”, o mesmo erro.

Portanto, meus preclaros amigos, argumentos não nos faltarão para dizer sempre que uma vibração iluminada de um homem de Bem, como a do Roberto Carlos, por exemplo, sempre terá e será, ainda que tenha “voltado” – e ele nunca foi vegetariano na concepção plena da palavra – a comer carne vermelha.

Roberto Carlos - Friboi

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