O trágico acidente do Costa Concordia

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Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@bol.com.br

Logo que se tomou conhecimento do naufrágio do transatlântico Costa Concordia, navio que já efetuou um dos Cruzeiros Emoções em Alto Mar (sexta edição em 2010), veio à memória de muito boa gente o sucedido com o Titanic, se bem que este foi de enormes proporções em termos de vítimas (morreram mais de 1500 pessoas), nada comparável com o presente Costa Concordia, acidentado ao largo da ilha italiana de Giglio e com 4200 pessoas a bordo, incluindo, naturalmente, toda a tripulação. Um acidente com alguns mistérios à mistura, mas, o que mais no chocou foi o fato do capitão do navio ter abandonado o mesmo ainda com passageiros esperando pelo momento do resgate. Sempre ouvimos dizer que, em casos como este, o comandante do navio só o abandonará após a saída do derradeiro passageiro e/ou tripulante, o que infelizmente não se verificou, fato que é apontado por falta grave, para além de outras cometidas, como, por exemplo, o excesso de aproximação do navio à ilha.

Para além de brasileiros, alemães, franceses. Italianos, seguiam também no navio sinistrado onze portugueses, dois dos quais nossos conhecidos, um casal em lua-de-mel. Trata-se do comentador internacional de televisão Rui Almeida e a esposa, professora Graça Muniz, que saíram ilesos do navio, apesar do grande susto, visto que ambos, na hora em que o navio bateu nas rochas, estavam no restaurante a jantar. Curiosamente, Rui Almeida, via facebook, diariamente informava os amigos como decorria a viagem, com todo o seu ar de felicidade. Também como é sabido, o conhecido comentador desportivo de televisão (foi um dos ícones da Antena 1), que ultimamente tem virado agulhas para a África do Sul, recentemente concedeu-nos uma entrevista onde também falou de Roberto Carlos e, a dada altura, fez este comentário: “Roberto Carlos é figura ímpar”.

O casal Rui Almeida e Graça Muniz prepararam agora, com toda a ansiedade, o regresso a casa. Depois de tamanho susto, não é fácil continuar num cruzeiro desta natureza. Uma lua-de-mel que terminou bastante atribulada. Uma história que ambos irão contar a gerações vindouras, nomeadamente a familiares mais próximos.

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