A síntese da escrita

DO TEXTO:


VISÃO DO TEMPO

A síntese da escrita



Por: Carlos Alberto Alves
jornalistalves@hotmail.com

Ainda hoje muito se discute sobre a aplicação do novo acordo ortográfico. Uns são a favor, outros não. Aplicando esse mesmo acordo, que é o mesmo que dizer um adicionamento Brasil-Portugal, não deixo de ser português. Já estou como o outro, deixo-me ir na onda. Já estou como o Zeca Pagodinho, “deixa a vida levar, leva eu”.

Agora, dentro das novas tecnologias, e falando concretamente da imprensa escrita, a síntese é exigida, isto é, dizer o q.b. por poucas palavras, sabendo-se que o formato dos jornais sofreu uma profunda alteração e, também, está provado cientificamente que os leitores não se enquadram com artigos longos, considerados maçudos. Foi, bem vistas as coisas, a mudança dos tempos. Lembro-me que escrevia ao quilómetro e hoje isso já não acontece, exceto em casos muito especiais, daqueles que justificam um trabalho mais alargado. Confesso, pura e simplesmente, que não tive dificuldades em me adaptar ao novo estilo, ao invés do que eu inicialmente pensava. Tudo foi simplificado por via da própria visão do tempo.

Terminei. Fui sucinto. Creio que perceberam a minha mensagem.

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1 Comentários

Comentários

  1. Amigo Carlos Alberto, sobre o novo acordo o que eu posso dizer é que para mim já vem tarde pra carago pois desde que há 5 anos mantenho regulares bate-papos telefónicos com o Rei, com ele a falar brasuca e eu a falar portuga, é obvio que quer eu quer ele já misturamos alhos com bugalhos quer na fala, quer na escrita.
    Quanto ao cerne da questão, de que hoje em dia se exige a síntese das coisas, eis outra dificuldade para mim também devido aos bate-papos supra. É que quando eu e o Roberto começamos a falar, palavra puxa palavra e nunca mais é sábado, que o mesmo é dizer rebeu beu beu pardais ao ninho e, sendo assim, quando vou passar tudo para o computador que ninguém me venha falar em síntese porque o tempo dos cortes já passou. Acho que sim, não sei.
    Para terminar, sou de opinião de que o artigo dedicado à síntese é deveras oportuno e justifica-se, apenas tendo o senão de ele próprio possuir um texto demasiado longo. Três parágrafos foi demais. Um só chegava. Temos que ser práticos, carago!
    Um breve abraço.

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