Minha Resenha da Semana (6)

DO TEXTO:

Carlos Alberto Alves

jornalistaalves@hotmail.com

Começar bem é mesmo com a imprescindível presença do nosso “Zé da Pipa”, que anda muito comedido, um tanto preguiçoso, enfim, pensa a vida é fácil sem se trabalhar, melhor dizendo, em relação a ele, pesquisar, aprofundar, detectar, naturalmente sobre assuntos intrinsecamente ligados ao Rei Roberto

Carlos. Este meu amigo, companheiro, detetive, não anda lá muito bem. Se pretender aumento de salário, não é comigo. Nesse sentido ela sabe que tem que virar agulhas para a zona da Maia no Porto. É lá que se encontra o “homem da massa”, que tudo transforma com as suas artes de ilusionismo, inclusive folhas de jornais em notas de 100 euros.

Mas nesta conversa via telefone (será que ele está com medo de me encarar pessoalmente?), o “Zé da Pipa” sempre deu uma pincelada (o outro pincel ele já usa menos. É da idade), sobre a Cruz de Mérito que Roberto Carlos irá receber das mãos do Patriarca Latino de Jerusalém.  É uma grande honra para o Rei, sublinhou o “Zé da Pipa” que, misturando alhos com bugalhos, também comentou o fato do Erasmo Carmo dizer que “o sexo agora é infinitamente melhor”. Até, pensando bem, aqui não houve mistura por parte do “Zé da Pipa”, sabendo-se (do domínio público) que o Rei Roberto Carlos quando se fala de sexo ele afina por esse diapasão. Sexo também é com ele. E quem não gosta...

RECORDAR A JOVEM GUARDA

Porque fez anos em que deu à luz a JOVEM GUARDA, vamos inserir aqui neste espaço, na íntegra, um post colocado por Carmen Augusta, sempre atenta ao que se passa em torno do Rei. E isto tem a ver com a passagem de mais um ano em que a Jovem Guarda surgiu na ribalta. Como sói dizer-se, veio para ficar e... ficou mesmo!

O termo Jovem Guarda além de designar um movimento musical, surgiu como nome de programa de música jovem da TV Record de São Paulo. O programa Jovem Guarda estreou em setembro de 1965, comandado por Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléia. 

O programa foi lançado para substituir as transmissões de futebol aos domingos. A turma do Roberto Carlos sedimentou o rock no Brasil, após a explosão dos Beatles. Antes do surgimento da Jovem Guarda, o rock no Brasil começou a ser esboçado por regravações de músicas estrangeiras ou versões das mesmas em português na década de 50.

Nomes como Celly Campello, Sérgio Murilo, Ed. Wilson, Ronnie Cord, The Jordans, The Jet Blacks e The Clevers foram referências iniciais do rock no Brasil. O surgimento da Jovem Guarda em meados da década de 60, significou uma nova força no rock no Brasil, surgimento de novos talentos e a composição de um rock brasileiro não somente resultante de versões estrangeiras, mas com composições genuinamente nacionais.

A música Quero que tudo vá para o inferno de Roberto Carlos e Erasmo Carlos, causou um frenesi em nível nacional ao programa.

Além do trio de apresentadores, outros artistas somaram-se ao programa como Ronnie Von, Vanusa, Leno e Lílian, Os Vips; e até Caetano Veloso, Gilberto Gil e Jorge Ben Jor, que posteriormente viriam a desenvolver a musicalidade da tropicália. O programa Jovem Guarda acabou em 1969, deixando marcas profundas na música nacional e sendo lembrada e cultuada por diversos músicos e público até os dias de hoje.

ATITUDES ROBERTOCARLÍSTICAS

Também Armindo Guimarães trouxe à estampa, por via de um extenso e bem compilado trabalho, ATITUDES ROBERTOCARLÍSTICAS. Registamos este naco de prosa do referido trabalho:

A literatura do cantor e compositor Roberto Carlos é imensa e diversa, ainda que toda ela possa ter um fundo de amor, mesmo em letras cujos títulos aparentemente não o descortinem. Contudo, quando se fala em Roberto Carlos, normalmente atenta-se nas suas músicas mas pouco ou nada se disserta sobre o teor e profundidade das respectivas letras, pelo menos de umas quantas dignas de serem etiquetadas como verdadeiras e originais frases sábias, onde o pictórico e o metafórico imperam.

Comenta “Zé da Pipa”:

Na verdade, temos que tirar o chapéu ao Armindo Guimarães pelo seu empenho e dedicação, o que não é fácil nos tempos hodiernos. Que tenha muita saúde para continuar com este interessante projeto, já reconhecido por muita gente de várias latitudes. Na verdade, o gajo do carago tem queda de jornalista e muito jeitinho e excelentes ideias para ilustrar os trabalhos que lhe são dirigidos, inclusive os de um senhor que o dito cujo, amiudamente, trata por “ilhas”.

ALUNOS ROBERTOCARLISTICOS VISITAM O SPLISH SPLASH

Alunos do 1º Ano do Ensino Fundamental, integrantes do Projeto Roberto Carlos: O Mensageiro da Paz - 2011, Piracicaba-SP, realizam estudos sobre o meio Ambiente. A música As Baleias de Roberto e Erasmo Carlos foi escolhida como forma de consciencialização para a proteção da fauna brasileira e mundial. Profª Rosemeire Barbosa - idealizadora do projeto.

Obviamente que, mais uma vez, o administrador do nosso Portal ficou radiante, para mais se tratando de crianças que já vivem a onda robertocarlística.

GLOBO PREPARADA PARA A VIAGEM

O diretor Jayme Monjardim e equipa viajam no começo da semana que vem, a tempo de organizar todos os trabalhos necessários para a gravação do especial do Roberto Carlos em Jerusalém. O show será no dia 7, cai numa quarta-feira, com exibição no sábado seguinte, logo depois do capítulo de “Fina Estampa”.

...E NADA DE CANÇÕES COM LETRAS PICANTES

A noite de 7 de setembro tem tudo para ser inesquecível na vida de Roberto Carlos. É que o Rei irá se apresentar em Jerusalém, Israel, para um público de 6.500 pessoas, no suntuoso anfiteatro Sultan Pool. O show, que será exibido três dias depois na Globo, será diferente dos que o cantor costuma fazer. Além de ter o repertório um pouco mais voltado para as canções religiosas, por motivos óbvios, não terá composições ditas sensuais.

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