Li com atenção a entrevista que o Portal Splish Splash publicou nesta sexta-feira. Gostei, em parte, do espírito brincalhão de Júlio Iglésias. Aliás, essa faceta já havia corroborado num espetáculo do cantor em que eu assisti em Portugal, já lá vão alguns aninhos. Mas nem por isso eu me considero velho,
com os meus quase 68 anos (completam-se a 13 de Outubro próximo), ao invés do Júlio que diz (sic) “estar perto da morte, mas cantando melhor”. Eu, por exemplo, cada dia que passa, sinto que estou escrevendo dentro do que habitualmente passei aos meus pios leitores durante estes quase 48 de atividade jornalística. O que mais me satisfaz é não me faltar disposição para escrever, como aconteceu neste preciso momento em que alinhavo mais este escrito. São precisamente 5H22, hora de Brasília, como aqui se diz no Brasil. Confesso que adoro escrever de madrugada, como também adoro fazer outra coisa saborosa logo pelo amanhecer. Como dizia um amigo meu, que já lá está no “outro lado da vida”, eu sou um “homem do mundo e um madrugador por excelência”. Como tal, ó Júlio Iglésias segue o meu exemplo e irás viver muitos mais anos, cantando deliciosamente. E até pode ser num “português arranhado”. Não tem problema. Queremos é a tua voz sempre inconfundível.
Nessa entrevista concedida ao G1, Júlio Iglésias fala assim de Roberto Carlos:
“O que mais me emociona é sentir que estou aprendendo. Cantar com Roberto, Sinatra, Stevie Wonder, Placido Domingo... Aprendi com eles. Amo Roberto. Ele diz e escreve as palavras magicamente. É o mais importante cantor do Brasil. Roberto sofreu muito, aprendeu muito, sacrificou-se muito. Ele canta para pessoas de 30 até 60 anos. Ele passou por três gerações. Dos mais sofisticados, gosto de Caetano, Jorge Ben, Elis... Mas Roberto é mágico.”
Pois é Júlio, Roberto é mágico, já tem 70 anos e continua sempre charmoso, o q.b. para a mulherada andar na sua peugada. Até no facebook já foi criado o movimento ELAS BRIGAM POR ROBERTO CARLOS. E Roberto Carlos, por certo, irá continuar entre nós por muitos mais anos. Todos nós, robertocarlísticos, torcemos por isso. Gostei quando Júlio Iglésias entrou neste reconhecimento: “Roberto sofreu muito, aprendeu muito, sacrificou-se muito”. Mas tudo isto revela que o Rei nunca se deixou abater pelos fortes infortúnios que lhe bateram à porta. Todos esses momentos, que não gostamos de recordar, foram debelados com aquela determinação que é bem peculiar em Roberto Carlos. E mais: o grande apoio com que sempre contou dos seus fãs e admiradores. Creio que isso sempre lhe deu uma alma nova para continuar. E é por isso que sempre que posso, na circunstância, aplico a minha frase da ordem: VIVE LE ROI!
Julio Iglesias e Roberto Carlos - Solamente una vez
com os meus quase 68 anos (completam-se a 13 de Outubro próximo), ao invés do Júlio que diz (sic) “estar perto da morte, mas cantando melhor”. Eu, por exemplo, cada dia que passa, sinto que estou escrevendo dentro do que habitualmente passei aos meus pios leitores durante estes quase 48 de atividade jornalística. O que mais me satisfaz é não me faltar disposição para escrever, como aconteceu neste preciso momento em que alinhavo mais este escrito. São precisamente 5H22, hora de Brasília, como aqui se diz no Brasil. Confesso que adoro escrever de madrugada, como também adoro fazer outra coisa saborosa logo pelo amanhecer. Como dizia um amigo meu, que já lá está no “outro lado da vida”, eu sou um “homem do mundo e um madrugador por excelência”. Como tal, ó Júlio Iglésias segue o meu exemplo e irás viver muitos mais anos, cantando deliciosamente. E até pode ser num “português arranhado”. Não tem problema. Queremos é a tua voz sempre inconfundível.
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