É vulgar dizer-se que, entre espanhóis e italianos, o diabo que escolha. O mesmo, por certo, dirão eles em relação aos portugueses. Mas, como em tudo na vida, há excepções à regra. No que respeita aos espanhóis, há um, de
origem basca, que, estando no nosso país durante muitos anos (veio muito jovem), encantou os portugueses. Trata-se do maestro e compositor, Shegundo Galarza, o homem de cabelo grisalho, bem apresentado sempre que subia ao palco e, como tal, “cobiçado” pelas mulheres que adoram os grisalhos.
Shegundo Galarza acompanhou, musicalmente falando, alguns artistas que passaram pelo Brasil, um deles Tony de Matos, incidência em 1980 quando, acompanhado ao piano por Galarza, cantou um “medley” de fados. Mas, para além de Tony de Matos, Shegundo Galarza, com os seus arranjos musicais, esteve ao lado de Carlos Paião (não esquecendo o célebre playback), Lídia Ribeiro, Adélia Pedrosa e outros em épocas alternadas.
Mãe Eterna, dedicada a todas as mães do mundo, fez parte do repertório de Galarza, e cuja canção foi interpretada por Alunos da Escola Preparatória da Brandoa.
Sempre sorridente quando entrava em palco, Galarza, que faleceu em 2002, participou num festival onde também marcou presença Adriano Correia de Oliveira.
Ainda no que concerne a acompanhamento com artistas portugueses, registe-se mais alguns dos nomes:
Amália Rodrigues, Maria de Lourdes Resende, Madalena Iglésias, Maria da Fé, Larali, Frei Hermano da Câmara, Marco Paulo, Cândida Branca Flor, José Cid, Herman José, Paulo de Carlos e Tozé Brito.
Shegundo Galarza deixou em Portugal uma apreciada obra musical que jamais será esquecida.
origem basca, que, estando no nosso país durante muitos anos (veio muito jovem), encantou os portugueses. Trata-se do maestro e compositor, Shegundo Galarza, o homem de cabelo grisalho, bem apresentado sempre que subia ao palco e, como tal, “cobiçado” pelas mulheres que adoram os grisalhos.
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