O livro "O Principezinho", criado por Antoine de Saint-Exupéry, foi traduzido em mirandês. A nova edição, com o título "L Princepico" está disponível, nas bancas, a partir da próxima semana.
O clássico de Antoine de Saint-Exupéry tem uma nova versão. "O Principezinho", o livro mais traduzido em todo o mundo depois da Bíblia, foi traduzido no dialecto mirandês. O clássico, criado em 1943, com tradução em cerca de 200 línguas, já vendeu mais de 50 milhões de exemplares.
"Dar a conhecer a língua mirandesa" é o objectivo da edição, como explica Maria José Pereira, responsável pela edição do livro e editora da divisão de banda desenhada da ASA. A editora refere ainda que esta não é a primeira obra traduzida para mirandês. Os livros do Asterix já "falam" mirandês.
"L Princepico" é o título do livro, traduzido por Ana Afonso, juntamente com Domingos Raposo. Esta foi a primeira tradução para mirandês de Ana Afonso, a convite do cônsul de França no Porto. A edição mirandesa é apresentada publicamente a 15 de Abril, no Instituto Franco-Português, em Lisboa, pelo tradutor Domingos Raposo.
A língua mirandesa, ou mirandês, é uma língua pertencente ao grupo astur-leonês, com estatuto de segunda língua oficial em Portugal, reconhecida oficialmente e assim protegida. É falada por menos de quinze mil pessoas no concelho de Miranda do Douro e em três aldeias do concelho de Vimioso, num espaço de 484 km², estendendo-se a sua influência por outras aldeias dos concelhos de Vimioso, Mogadouro, Macedo de Cavaleiros e Bragança.
O mirandês tem três sub-dialetos (central ou normal, setentrional ou raiano, meridional ou sendinês); os seus falantes são em maior parte bilingues ou trilingues, pois falam o mirandês e o português, e por vezes o castelhano.
Os textos recolhidos em mirandês mostram a envolvência de traços fonéticos, sintácticos ou vocabulares das diferentes línguas; o português é mais cantado pelos mirandenses, porque é considerado língua culta, fidalga, importante.
Tendo a língua mirandesa uma forte tradição oral, passando de pais para filhos ao longo dos tempos, só em 1882, por José Leite de Vasconcelos, filólogo, arqueólogo e etnógrafo português, começou a ser investigada e fixada em escrita.
In Wikipédia
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Matéria enviada por Miriamdomar, representante do Splish Splash em Porto-Portugal.
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