DO TEXTO:
“Eliza gomara saia”, "Maria Rita", "Vou levar-te comigo", "Menino de Braçanã" ou "Amanhã" são algumas das canções incluídas agora com excelentes novos arranjos, tudo sob direcção do produtor e guitarrista Manuel d'Oliveira coadjuvado por Yami, músico multifacetado que tem navegado, sempre bem, em várias áreas musicais.
Dão voz ao projecto Yami, Janita Salomé, Filipa Pais e Rita Lobo. Dos coros aos solos vão todos muito bem, sem desafinar, e impregnando uma marca própria sem retirar a identidade agro-luso-latina das canções de uma dos grupos pioneiros nas fusão musical, trazendo os ritmos angolanos que misturavam com a música brasileira, cubana, e popular portuguesa. De referir ainda a participação musical d o pianista Filipe Raposo e o baterista e percussionista Joaquim Teles (Quiné).
O CD sai com a etiqueta Farol que recentemente lançou “Rua da Saudade”, um projecto idêntico mas de homenagem a um poeta, Ary dos Santos, e é apresentado dia 22 pelas 19:00 na Fábrica de Braço de Prata.
"Procurámos tratar com grande responsabilidade, mas de facto as canções que eles fizeram tinham lá tudo, eles foram pioneiros da fusão musical, juntaram um pouco de África, Brasil e da música popular portuguesa", disse à Lusa o baixista Yami.
Trabalhar as canções do duo foi "tarefa fácil", disse Yami, que acrescentou: "As melodias são boas, as mensagens muito simples, mas com metáforas muito bonitas e eficazes, depois foi dar só a nossa leitura mais recente, as pistas estavam já todas lá".
Os Duo Ouro Negro eram constituídos por Raúl Indipwo e Milo MacMahon, já falecidos, naturais de Angola, viveram em Portugal, tendo até concorrido a diversos festivais, nomeadamente ao da RTP da canção, tendo feito uma carreira internacional que os levou aos mais diferentes palcos, nomeadamente ao Olympia, em Paris.
"Muxima", título escolhido e coincidente com uma das canções, significa em idioma quimbundo (falado no Sul de Angola) "coração", sendo o nome de uma vila na província do Bengo (Norte), onde existe uma ifreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição, que popularmente é denominada Nossa Senhora da Muxima.
Esta homenagem surge 50 anos depois da formação do duo que começou por ser um trio.
Inez Benamor
Hardmusica
22-02-2010
Dão voz ao projecto Yami, Janita Salomé, Filipa Pais e Rita Lobo. Dos coros aos solos vão todos muito bem, sem desafinar, e impregnando uma marca própria sem retirar a identidade agro-luso-latina das canções de uma dos grupos pioneiros nas fusão musical, trazendo os ritmos angolanos que misturavam com a música brasileira, cubana, e popular portuguesa. De referir ainda a participação musical d o pianista Filipe Raposo e o baterista e percussionista Joaquim Teles (Quiné).
O CD sai com a etiqueta Farol que recentemente lançou “Rua da Saudade”, um projecto idêntico mas de homenagem a um poeta, Ary dos Santos, e é apresentado dia 22 pelas 19:00 na Fábrica de Braço de Prata.
"Procurámos tratar com grande responsabilidade, mas de facto as canções que eles fizeram tinham lá tudo, eles foram pioneiros da fusão musical, juntaram um pouco de África, Brasil e da música popular portuguesa", disse à Lusa o baixista Yami.
Trabalhar as canções do duo foi "tarefa fácil", disse Yami, que acrescentou: "As melodias são boas, as mensagens muito simples, mas com metáforas muito bonitas e eficazes, depois foi dar só a nossa leitura mais recente, as pistas estavam já todas lá".
Os Duo Ouro Negro eram constituídos por Raúl Indipwo e Milo MacMahon, já falecidos, naturais de Angola, viveram em Portugal, tendo até concorrido a diversos festivais, nomeadamente ao da RTP da canção, tendo feito uma carreira internacional que os levou aos mais diferentes palcos, nomeadamente ao Olympia, em Paris.
"Muxima", título escolhido e coincidente com uma das canções, significa em idioma quimbundo (falado no Sul de Angola) "coração", sendo o nome de uma vila na província do Bengo (Norte), onde existe uma ifreja dedicada a Nossa Senhora da Conceição, que popularmente é denominada Nossa Senhora da Muxima.
Esta homenagem surge 50 anos depois da formação do duo que começou por ser um trio.
Inez Benamor
Hardmusica
22-02-2010
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Comentários
Olà Mindo! realemente sente-se aqui nesta musica uma mistura de istilos fiferentes e o resultado ficou mesmo muito fiche.Abraços
ResponderEliminarOlá maninho!
ResponderEliminarEngraçado, quando comecei a ouvir e ver o vídeo, pensei na música nossa, brasileira.
Muito bom,legal mesmo!
O CD deve ser uma beleza.
Beijos,
Carmen Augusta
Olá Armindo
ResponderEliminarÉ sempre bom lembrar as belas canções do Duo Ouro Negro !
Gostei da versão dos "Muxima" e do video!
Abraços
Miriamdomar