Ney Matogrosso regressa...a Portugal

DO TEXTO:

Depois do álbum e do espectáculo “Inclassificáveis”, aclamado pelo público e pela crítica especializada, Ney Matogrosso regressa com um novo trabalho, “Beijo Bandido”, que vem apresentar a Portugal, dia 30 de Abril (Coliseu Porto) e dia 1 de Maio (Coliseu Lisboa). Com direcção musical e arranjos de Leandro Braga, “Beijo Bandido” mergulha numa atmosfera de recital - quase um contraponto a sonoridade roqueira do projecto anterior.

O título, inspirado na letra de “Invento” (Vitor Ramil), demonstra as intenções de Ney em realizar um projecto no qual a criteriosa selecção de reportório é sublinhada pela sua reconhecida excelência vocal como intérprete. “Inicialmente, achei que seria um disco de músicas românticas - depois, de pronto, me dei conta de que se trata de um álbum pop de canções brasileiras”, conta Ney Matogrosso.

A banda que o acompanha em palco reúne Leandro Braga (piano), Lui Coimbra (violoncelo e violão), Ricardo Amado (violino e bandolim) e Felipe Roseno (percussão). O quarteto reedita no palco a sonoridade acústica presente nas 14 faixas do CD, homónimo. O guarda-roupa do cantor é novamente assinado por Ocimar Versolato.

Ney Matogrosso trouxe para Beijo Bandido músicas que já tinha pensado cantar: “Já queria ter gravado “Medo de Amar” (Vinícius de Moraes), mas achava que era uma música feminina – e não é”, acentua. O mesmo se deu com “Bicho de sete cabeças” (Geraldo Azevedo/Zé Ramalho/Renato Rocha). Já a música “Cor do desejo” foi entregue a Ney em Maceió, durante a digressão de Inclassificáveis, por Junior Almeida, um de seus autores.

No reportório estão ainda pérolas do cancioneiro brasileiro, como “Tango para Teresa” (Evaldo Gouveia/Jair Amorim), imortalizado na voz de Ângela Maria; “De cigarro em cigarro” (Luiz Bonfá) e “Segredo” (Herivelto Martins/Marino Pinto). Já a parceria de Chico Buarque e Edu Lobo, “A Bela e a Fera” e “Nada por mim”, balada de Herbert Vianna e Paula Toller, ganham novos contornos. Na linha da MPB pop, o cantor foi buscar “Mulher sem razão”, de Cazuza, Dé e Bebel Gilberto.

Completam o programa algumas canções que fizeram parte de roteiros de espectáculos anteriores ou que foram gravadas em formações diferentes da actual, como “As Ilhas” (Piazolla/Geraldo Carneiro), “Doce de Coco” (Hermínio Bello de Carvalho), “Invento” (Vitor Ramil) e “À Distância”, êxito de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.

MÚSICATOTAL
18-12-2009

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1 Comentários

Comentários

  1. Olà Mindo! pà tu ainda tens este previlégio de aparecer estes artistas ai por Portugal de vez enquando para te matar um pouco as saudades do nosso mais que tudo embora nao seja o mesmo estilo mas cantam no mesmo patuà pà e isso jà é muito para o mental de uma pessoa, um gajo fecha os olhos e poen-se a sonhar como a Guta.Vou tentar fazer assim a proxima vez que tenha ocasiao, é que nos resta pra jà e eu tenho que me contentar com isto se nao estou tramado.Mindo eu pensei numa coisa pà tu nao arranjarias um convite a mais com a tua afilhada a final de contas ela é que é a noiva tem a sua palavra a dizer com respeito aos convidados. ai nao!éla so se casa se fechar a boca né?entao o gajo sempre é aquele amante à moda antiga!é pà assim tenho penha da Con éla que é uma pessoa legal simpàtica e moderna vai sofrer pra carago.Nao pode ser assim o nosso mais que tudo é um cara que tem de saber se adaptar à mulher que vai ter que é de Marketing.Por isso mesmo o casamento so pode ser de Amor e eu voto para que a Con possa abrir a boca e mesmo para e beijo de amor é muito mais saboroso.Abraços

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