Freud & Eu - Estrela do Mar

DO TEXTO:



 
Por: Armindo Guimarães
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Na sequência da nossa publicação de 14 de Fevereiro passado (clique aqui), em que apresentamos aos nossos estimados visitantes e amigos a banda portuguesa Freud & Eu que em Maio de 2010 editou o seu disco de estreia “Sinto Falta de Acordar”, vimos agora trazer à estampa a versão “remasterizada” da célebre “Estrela do mar” de Jorge Palma.

E se a "Estrela do Mar" na voz de Jorge Palma tem o brilho que se lhe reconhece, é inegável que com esta nova roupagem os Freud & Eu mantiveram acesa a estrela dando-lhe um brilho de primeira grandeza. Atente-se na música e na interpretação do vocalista. Impressionante!

Recordamos quem são as estrelas freudianas do rock:

- Bruno Nicolau (Voz)
- Peter Vieira (Sax)
- Luís Ribeiro (Guitarra)
- Sérgio Valmont (Baixo)
- Rui Ribeiro (Bateria)

Estrela do Mar

Numa noite em que o céu tinha um brilho mais forte
E em que o sono parecia disposto a não vir
Fui estender-me na praia, sozinho, ao relento
E ali longe do tempo, acabei por dormir

Acordei com o toque suave de um beijo
E uma cara sardenta encheu-me o olhar
Ainda meio a sonhar perguntei-lhe quem era
Ela riu-se e disse baixinho: estrela do mar

"Sou a estrela do mar só a ele obedeço
Só ele me conhece, só ele sabe quem sou
No princípio e no fim
Só a ele sou fiel e é ele quem me protege
Quando alguém quer à força
Ser dono de mim..."

Não sei se era maior o desejo ou o espanto
Só sei que por instantes deixei de pensar
Uma chama invisível incendiou-me o peito
Qualquer coisa impossível fez-me acreditar

Em silêncio trocámos segredos e abraços
Inscrevemos no espaço um novo alfabeto
Já passaram mil anos sobre o nosso encontro
Mas mil anos são pouco ou nada para estrela do mar

"Estrela do mar
Só a ele obedeço
Só ele me conhece, só ele sabe quem sou
No princípio e no fim
Só a ele sou fiel e é ele quem me protege
Quando alguém quer à força
Ser dono de mim..."
________________

letra e música de Jorge Palma
(1984)




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4 Comentários

Comentários

  1. Olà Mindo! realemente tambem gostei muito desta versao.O Freud & Eu e até tu, temos um grando futuro a nossa frente.Abraços

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  2. Olá Mindo!
    Não há dúvida que continuas aquela pessoa com bom gosto naquilo que, à arte diz respeito, fazes.
    As imagens seleccionadas (selecionadas agora com o novo acordo) não podiam ser melhores. O timing de cada uma delas é preciso, recordo, por exemplo, a introdução do relógio quando o texto se refere “... já passaram mil anos…”, bem como toda a referência ao maravilhoso cosmos que nos cerca. Ouvindo a música acompanhado das imagens sinto-me como que transportado para outra galáxia. Sideral é o termo que me ocorre para classificar o que acabas de fazer. Ai o que os OVNIS nos fizeram!....
    Mas é a parte final que mais me impressionou neste teu trabalho pois aquelas ondas gigantescas estão perfeitamente enquadradas na imponência, para mim – sou suspeito como sabes – da soberba interpretação musical dos F&E com particular destaque para intensidade interpretativa (a meu ver inspiradíssimo no momento) na voz do Bruno Nicolau. Pese embora eu não seja um apologista das versões e sem retirar o mínimo apontamento à deliciosa composição “Estrela do Mar” de Jorge Palma, entendo que esta versão não retira nada da essência ao referido tema em ambas perspectivas (musical e temática).
    Muitos parabéns grande amigo.
    Lois.

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  3. Ó Manel, gostei dessa tua saída: o Freud e eu e até tu. eheheheh
    Tás-me a sair um freudiano do carago!
    :)
    Abração

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  4. Olá, Lois!
    Ó pá, se tenho bom gosto a culpa também é tua. Eheheheh
    Quanto ao vídeo, a verdade é que eu não sou nem de longe um experto na matéria e como tal faço o que sei e posso deixando-me levar pela música.
    Tens razão quando dizes “o que os OVNIs nos fizeram!” eheheheh Puseram-nos na Lua, que o mesmo é dizer lunáticos pra carago!
    :)
    Grande abraço, pá!
    Olha, ainda a propósito de lunáticos, lembrei-me agora que o RC também deve ser um deles. Lembras-te daquela música: “Eu vou perguntar, se na Lua há, um broto legal pra me namorar...”, ou então aquela: “um astronauta eu queria ser, pra viver sempre no espaço e não voltar...”.
    Por falar em voltar, o gajo nunca mais volta é a Portugal e por isso a malta portuga já está a ficar lixado com ele pra carago.
    Outro abraço.

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