Ansioliticamente falando: Raquel Castro no CCB

Raquel Castro apresenta “Ansioliticamente falando” no CCB, um espetáculo entre o riso e a autoanálise, com ecos de Tchékhov.
Raquel Castro em cena na peça “Ansioliticamente falando” no CCB

Entre Tchékhov e o eu interior, Raquel Castro apresenta um espetáculo intenso e irónico 


Raquel Castro regressa ao palco com uma criação que mistura humor, introspeção e Tchékhov


Raquel Castro regressa aos palcos com “Ansioliticamente falando”, uma criação onde o humor e a inquietação interior andam de mãos dadas. Em cena no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém, de 1 a 9 de novembro, o espetáculo promete uma viagem entre o riso e o desconforto, explorando a difícil tarefa de escapar de si mesma.

Depois de sucessivas obras marcadas pelo autobiográfico, Raquel decide encenar A Gaivota, de Anton Tchékhov, na tentativa de se afastar da sua própria história. Mas o plano falha: por mais que tente, a sua vida continua a infiltrar-se em cada gesto, cada palavra, cada cena. O resultado é uma peça que questiona os limites entre arte, identidade e loucura — ou, como a própria sugere, um exercício “ansioliticamente” necessário.

Com direção artística e texto de Raquel Castro (incluindo excertos de A Gaivota), o elenco conta com Paulo Pinto, Pedro Baptista, Joana Bernardo, Sara Inês Gigante e a própria autora. A coprodução reúne o Centro Cultural de Belém, Teatrocine de Torres Vedras e Teatro-Cine de Pombal.

Nota do Editor – Portal Splish Splash
“Ansioliticamente falando” é mais do que teatro: é um espelho em que nos vemos refletidos com ironia e empatia. A arte de Raquel Castro continua a revelar que, mesmo em fuga, ninguém escapa de si próprio. 
Enviar um comentário

Comentários