Quatro andamentos que conciliam a contenção formal e a exaltação expressiva
Coprodução Centro Cultural de Belém, Metropolitana
CCB . 6 de abril . domingo . 17h00 . Grande Auditório
Conversa pré-concerto às 16h30 com o musicólogo Rui Campos Leitão e Cesário Costa, maestro e programador de Música Erudita do CCB. Atividade exclusiva para portadores de bilhete para o concerto
PROGRAMA
Jean Sibelius (1865-1957) Andante Festivo
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)Sinfonia n.º 40, em Sol menor, K. 550
Molto allegro
Andante
Menuetto: Allegretto
Finale: Allegro assai
- Intervalo -
Kurt Weill (1900-1950)Sinfonia n.º 2
Sostenuto — Allegro molto
Largo
Allegro vivace — Alla marcia
FICHA ARTÍSTICA
Direção musical Marc Minkowski
Orquestra Metropolitana de Lisboa
Quem não conhece o início da Sinfonia n.º 40 de Mozart? Resta lembrar o que vem de seguida: quatro andamentos que conciliam a contenção formal e a exaltação expressiva. De sorriso inquieto, divide aqui o palco com uma sinfonia do século XX. Em 1933, pouco tempo após a subida do Terceiro Reich ao poder, o jovem Kurt Weill exilou-se em Paris, levando consigo os esboços de uma sinfonia. Surpreende-nos a faceta mais clássica do autor d’A Ópera dos Três Vinténs. Mas, antes de tudo, uma peça festiva de Sibelius, para celebrar o privilégio de podermos ouvir tanta e tão boa música.
Marc Minkowski
Direção musical
Iniciou a sua carreira na direção orquestral muito jovem e, aos 19 anos, fundou os Les Musiciens du Louvre, um ensemble especializado em música barroca. Com os Les Musiciens du Louvre, explorou e expandiu o repertório francês e a obra de Händel, antes de se dedicar a Mozart, Rossini, Offenbach e Wagner.
Apresenta-se regularmente em Paris, em produções como Platée, Idomeneo, A Flauta Mágica, Ariodante, Giulio Cesare, Iphigénie en Tauride, Mireille e Alceste (Opéra National de Paris); Sémélé, As Bodas de Fígaro, Messias e La Périchole (Théâtre des Champs-Élysées); La Belle Hélène, La Grande-Duchesse de Gérolstein, Carmen e Les Fées (Théâtre du Châtelet); La Dame Blanche, Pelléas et Mélisande, La Chauve-Souris, Mârouf de Rabaud, Cendrillon e Manon de Massenet (Opéra Comique). Na Opéra National de Bordeaux, dirigiu Pelléas et Mélisande, Mârouf, La Vie Parisienne, O Barbeiro de Sevilha, Manon, Les Contes d’Hoffmann e Robert le Diable de Meyerbeer
A sua intensa agenda inclui atuações por toda a Europa, incluindo Aix-en-Provence (A Coroação de Popeia, As Bodas de Fígaro, O Rapto do Serralho, Idomeneo, Don Giovanni e Il Turco in Italia), Bruxelas (La Cenerentola, Dom Quixote, Os Huguenotes, Le Trouvère), Genebra (Os Huguenotes, La Juive), Zurique (Il Trionfo del Tempo, Giulio Cesare, Agrippina, Les Boréades, Fidelio, La Favorite), Veneza (Le Domino Noir), Teatro alla Scala de Milão (Lucio Silla, L'Enfant et les Sortilèges e L'Heure Espagnole), Liceu de Barcelona (Manon), Valência (Les Contes d’Hoffmann), Berlim (Robert le Diable, Il Trionfo del Tempo, Mitridate), Salzburgo (O Rapto do Serralho, Mitridate, Così fan tutte, Lucio Silla), Viena (Hamlet e Der Fliegende Holländer no Theater an der Wien; Armide e Alcina na Staatsoper), Amesterdão (Roméo et Juliette de Gounod, Iphigénie en Aulide e Iphigénie en Tauride, Fausto de Gounod), Londres (Idomeneo, La Traviata e Don Giovanni no Covent Garden), São Francisco (Don Giovanni) e Moscovo (Pelléas et Mélisande).
Em janeiro de 2023, dirigiu a trilogia Mozart/Da Ponte na Opéra Royal de Versailles, na produção de Ivan Alexandre, culminando um projeto iniciado no Festival de Drottningholm, na Suécia, em 2015, e posteriormente apresentado no Liceu de Barcelona e na Opéra National de Bordeaux.
Nos últimos anos, colaborou com diversos encenadores no mundo da ópera, incluindo Sir Richard Eyre, Klaus Michael Grüber, Vincent Huguet, Laurent Pelly, Olivier Py, Dmitri Tcherniakov e Krzysztof Warlikowski. No âmbito da Mozartwoche em Salzburgo, programou produções inovadoras, incluindo apresentações especiais do repertório sacro de Mozart (Davide Penitente e Requiem, numa versão equestre em colaboração com Barbabas) e de Händel (Messias, encenado por Bob Wilson, posteriormente apresentado no Grand Théâtre de Genève e no Théâtre des Champs-Élysées).
Foi igualmente convidado a dirigir algumas das mais prestigiadas orquestras dos EUA, incluindo a Cleveland Orchestra e a Los Angeles Philharmonic, bem como orquestras japonesas como a Tokyo Metropolitan Symphony Orchestra e a Kanazawa Orchestra Ensemble. Também dirigiu atuações com orquestras russas, como a Orquestra Mariinsky e a National Youth Symphony Orchestra of Russia, além de diversas orquestras europeias, incluindo a BBC Symphony Orchestra, a City of Birmingham Symphony Orchestra, a Mahler Chamber Orchestra, a Orquestra Filarmónica de Viena, a Orquestra Sinfónica de Viena, a Orquestra do Mozarteum de Salzburgo, a Filarmónica de Berlim, a Orquestra da Staatsoper de Berlim, a Orquestra Sinfónica Alemã de Berlim, a Orquestra Estatal de Dresden, a Orquestra Sinfónica de Bamberg, a Orquestra Estatal do Sarre, a Orquestra Sinfónica da SWR, a Orquestra de Câmara de Basileia, a Orquestra do Maggio Musicale Fiorentino, a Orquestra Nacional de Espanha, a Filarmónica de Praga, a Orquestra da Rádio Sueca e a Orquestra da Rádio Finlandesa. Além disso, colaborou também com a Orquestra de Câmara da Europa, a Mahler Chamber Orchestra, a Orquestra Nacional do Capitole e a Orquestra do Centre-Val de Loire Tours.
Na temporada 2023/24, Marc Minkowski regressou ao Grand Théâtre de Genève para uma nova produção de Don Carlos e dirigiu uma versão semi-encenada de Orphée aux Enfers na Elbphilharmonie em Hamburgo. Regressou à Staatsoper de Berlim para três produções de Mozart: As Bodas de Fígaro, Don Giovanni e Mitridate, com os Les Musiciens du Louvre, com quem colaborou ao longo da temporada em obras de Händel (Alcina no La Scala de Milão, La Resurrezione numa digressão europeia). Dirigiu também Die Fledermaus, de Johann Strauss, no Teatro Real de Madrid e no Théâtre des Champs-Élysées, em Paris. Dirigiu ainda a Academia Karajan da Filarmónica de Berlim, a Rundfunk-Sinfonieorchester Berlin, a Staatsorchester Braunschweig, a Dresdner Festspielorchester e a Kanazawa Ensemble Orchestra.
Quatro andamentos que conciliam a contenção formal e a exaltação expressiva
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