'Aqui, agora, neste momento' de Elizabete Francisca, Mariana Tengner e Vera Mantero | CCB 24/11

Há toda uma história da improvisação que tem vindo a acontecer na área da dança nas últimas décadas.
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DO TEXTO: Há toda uma história da improvisação que tem vindo a acontecer na área da dança nas últimas décadas.
Criação IA e de um espetáculo com bailado.

Improvisar como ato de compor em tempo real


Este espetáculo de dança integra uma programação conjunta entre as Artes Performativas e Pensamento do CCB e o MAC/CCB, no âmbito da exposição “Intimidades em fuga. Em torno de Nan Goldin”, patente até 31 de agosto de 2025


CCB . 24 novembro . domingo . 20h00 . Pequeno Auditório
M/14

FICHA ARTÍSTICA
Uma iniciativa de Elizabete Francisca, Mariana Tengner, Vera Mantero
Interpretação
Carlota Lagido, David Marques, Elizabete Francisca, João dos Santos Martins, Luís Guerra, Vera Mantero
Músico João Bento
Luz e Ambiente Rui Monteiro
Figurinos e Adereços Carlota Lagido
Uma produção O Rumo do Fumo
Produção Executiva e Difusão João Albano / O Rumo do Fumo
O Rumo do Fumo é uma estrutura financiada por República Portuguesa - Cultura | Direcção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Lisboa.

Encontramos frequentemente a improvisação em situação de espetáculo na área da música, mas menos frequentemente na área da dança e da performance. No entanto, há toda uma história da improvisação que tem vindo a acontecer na área da dança nas últimas décadas. Elizabete Francisca, Mariana Tengner e Vera Mantero são improvisadoras experimentadas que pretendem aprofundar essa experiência através de um quadro de pluridisciplinaridade, não só pela prática da improvisação em espetáculo e sua pedagogia, como pela sua análise teórica, promovendo o pensamento, o debate e a publicação.

Improvisar como ato de compor em tempo real. Compor de forma irreversível, no emaranhado risco da impossibilidade de refazer. Num fazer a cada momento, decisivo, em cadência, cada movimento, cada som, respondendo ao impulso criativo instantâneo. E nisto, subverter os papéis, dar a quem vê e ouve a possibilidade de voltar a ver, refletir no ouvir, possibilitar a perceção. O público no lugar cúmplice do ensaio, e os outros no lugar do palco a fruir, assistindo num fazer. Compor aqui, é fazer sem emendas, sem passar a limpo, em palco direto. Compor na emoção e assistir racional.

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