Agenda, completamente gratuita, possui ativações presenciais e também online, pensadas para todo o mundo
O Museu das Favelas, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, apresenta sua programação de outubro. Com entradas sempre gratuitas, a intensa agenda - que possui ativações presenciais e também online, pensadas para todo o mundo - abre com com o XEPA: Favela, Comida e Sustentabilidade. O projeto, com patrocínio da rede Extra, por meio do Instituto GPA, tem o objetivo de incentivar o consumo consciente de alimentos saudáveis e o preparo de refeições sustentáveis nos territórios periféricos brasileiros, e promove, ao todo, seis encontros temáticos, reunindo 12 chefs, profissionais da alimentação e agentes sociais. Sempre aos domingos, às 11h, no Auditório, a iniciativa vai até 5 de novembro.
Às quartas-feiras, o Museu das Favelas segue com a oficina “Crochê de Quebrada”, ministrada pelo Coletivo Artesanato Chave. A proposição tem como princípio oferecer uma experiência de ressocialização para jovens egressos, população em situação de atendimento nos equipamentos do território, assim como moradores, utilizando o crochê como uma ferramenta terapêutica e criativa. Durante o curso, os participantes aprenderão técnicas básicas de crochê, focando especificamente na confecção de chapéus e bonés. Os encontros acontecem nos dias 18, 25 e 31 de outubro, sempre das 14h às 16h, no 1º andar.
Nos sábados 21 e 28, das 14h às 16h, no Auditório, o Museu segue com a Jornada Audiovisual, iniciativa que procura o desenvolvimento em técnicas de cinema e fotografia para agentes periféricos. O projeto é ministrado pelo diretor criativo Iago Félix. A Jornada Audiovisual conta com o apoio e patrocínio do Grupo CCR, por meio do Instituto CCR.
Em 21 de outubro, na biblioteca, às 14h, ocorre o lançamento dos livros "Cotidiano Poético", de Jesuana Prado, e do livro infantil "Meio sei lá o que", de Aline Rodrigues. Neste encontro, o Museu das Favelas promoverá uma roda de conversa com as escritoras, pautando a importância das editoras que publicam os trabalhos de mulheres, o mercado editorial e uma reflexão sobre os prêmios que historicamente não reconhecem a participação feminina, sobretudo de autoras periféricas. As escritoras irão ler trechos das suas obras e compartilhar um pouco do processo criativo.
Ainda no mesmo dia, o Museu das Favelas, com patrocínio do Grupo CCR, por meio do Instituto CCR, na região da ViaQuatro e ViaMobilidade, inicia a Jornada Cultural, oficina que visa a capacitação de artistas independentes, coletivos, grupos e demais pessoas interessadas em aprender sobre os processos de elaboração de um projeto cultural, incluindo, também, a fase de captação de recursos. A ministrante, Dara Roberto, é produtora cultural com foco em pesquisa, produção e gestão. O projeto começa em 21 de outubro e vai até 9 de dezembro, aos sábados, das 10h às 12h, on-line, via Google Meet.
Na última sexta-feira do mês (27), na Sala do CORRE - Centro de Formação, Trabalho, Renda e Empreendedorismo, às 17h30, acontece o ‘Pesquisa de Cria’, com a Mayara Amaral, recém formada no mestrado da UFABC, com a pesquisa “Jongo no Quilombo Sambaqui: corpo, território e memória na Brasilândia". Através de uma análise do jongo promovido pelas mulheres do quilombo, a pesquisa reflete sobre como essa expressão cultural pode ser uma estratégia de resistência capaz de articular dados e memórias do povo negro brasileiro. Organizado pelo Centro de Referência, Pesquisa e Biblioteca (CRIA), o ‘Pesquisa de Cria’ tem como objetivo incentivar a produção acadêmica de estudantes das quebradas, periferias e favelas de São Paulo. A ideia é promover encontros mensais para que jovens pesquisadores apresentem suas pesquisas (completas ou em curso) para o público interessado.
Segue também em cartaz a exposição “Favela-Raiz: Uma Ocupação Manifesto” que, além de estar disponível para visitação no equipamento cultural, pode ser acessada pela plataforma Google Arts and Culture por todo o mundo. Destaca-se que a ocupação-manifesto marcou a abertura do Museu das Favelas em 25 de novembro de 2022.
A exposição “O equilíbrio dos barrancos”, apresentada pelo Projeto Refúgio, foi prorrogada e segue em cartaz até dezembro deste ano. A mostra, que possui curadoria de Carollina Lauriano e Guilherme Teixeira, expressa o reconhecimento de jovens artistas que se encontram em alguma situação de vulnerabilidade, exercendo o direito de ocupar posições de protagonismo dentro de espaços institucionais, exibindo seus trabalhos a partir de suas subjetividades. Além disso, a iniciativa conta com cinco ativações que vão desde oficinas a rodas de conversas com temas voltados para arte, política e sociedade.
O Projeto Refúgio tem apoio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo, Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania do Governo de São Paulo, com foco no desenvolvimento continuado de linguagens artísticas para jovens e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
Todas as entradas são gratuitas e os ingressos podem ser retirados no próprio Museu das Favelas, no dia da visita, ou antecipadamente no site. A maioria das atividades possui acesso livre, respeitando a limitação de público. Em alguns casos é necessário a realização das inscrições prévias por formulário.
Para visitas de grupos maiores de 10 pessoas, o Educativo realiza visitas mediadas por meio de agendamento prévio, via formulário. Agora, as solicitações de agendamento devem ser feitas a partir da primeira terça-feira do mês anterior e permanecem abertas enquanto restarem vagas. Em caso de dúvidas, entre em contato pelo e-mail
SERVIÇO:
Programação de Outubro no Museu das Favelas
Favela-Raiz: Uma Ocupação Manifesto
Horário: 9h às 17h
Endereço: Rua Guaianases, 1024 - Campos Elíseos, São Paulo - SP
Classificação indicativa: Livre
O equilíbrios dos barrancos
Horário: 9h às 17h
Endereço: Rua Guaianases, 1024 - Campos Elíseos, São Paulo - SP
Classificação indicativa: Livre
Xepa: Favela, Comida e Sustentabilidade
Dias: 22 e 29 de outubro
Horário: 11h às 13h
Local: Sala Corre
Endereço: Rua Guaianases, 1024 - Campos Elíseos, São Paulo - SP
O Museu das Favelas, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, edifício tombado e sediado no Palácio dos Campos Elíseos. Gerido pela organização social de cultura IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão, o Museu, nasce de um processo colaborativo com pessoas que vivenciam o cotidiano das favelas, com atividades culturais e educativas voltadas para todos os públicos, sendo um ambiente de pesquisa, preservação, produção e comunicação das memórias e histórias das favelas brasileiras. O Museu conta com o patrocínio da Unilever e Grupo CCR, apoio da Sabesp, cooperação da Unesco e parceria institucional da CUFA - Central Única das Favelas.
O espaço, inaugurado em novembro de 2022, abriu ao público com a exposição temporária Favela-Raiz e instalações externas, o CRIA - Centro de Referência, Pesquisa e Biblioteca, o CORRE - Centro de Formação, Trabalho, Renda e Empreendedorismo, auditório e um amplo espaço de convivência no jardim. Ao longo de 2023, o público poderá conhecer e participar de atividades no jardim, e nas salas do piso térreo e inferior, enquanto os pavimentos superiores são preparados para receber exposições temporárias e outras instalações.
A programação é gratuita. O Museu das Favelas está localizado no bairro Campos Elíseos, em São Paulo, ao lado do Terminal de Ônibus Princesa Isabel. O acesso principal ocorre pelo portão na Rua Guaianases, nº 1024, mas é possível entrar também pela na Avenida Rio Branco, nº 1269. Não há estacionamento no local.
Agenda, completamente gratuita, possui ativações presenciais e também online, pensadas para todo o mundo
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