DO TEXTO:
Em “Batuques”, a artista contempla as raízes culturais dos povos afro-amazônicos e afro-indígenas.
Com "Batuques", a cantora promove um mergulho na sua ancestralidade, mesclando de forma contemporânea os batuques, cantos, danças e ritos das culturas afro-religiosa e indígena
No dia 17/09, acontece o lançamento do álbum “Batuques” da cantora e compositora amazônida e paraense Cristina Caetano. Com mais de dez anos de carreira, tendo tocado ao lado de grandes nomes como Sebastião Tapajós e Ney Conceição, Cristina propõe, em seu primeiro álbum autoral solo, um resgate da ancestralidade.
Em “Batuques”, a artista contempla as raízes culturais dos povos afro-amazônicos e afro-indígenas. São dez faixas que remetem à sua própria vivência como mulher amazônida, fortemente influenciada pelo respeito aos encantados e saberes tradicionais da floresta.
O álbum, com direção musical e arranjos de Andreson Dourado, mescla de forma contemporânea os batuques, cantos, danças e ritos da cultura afro-religiosa e indígena: “e na gigante interrogação sobre minha ancestralidade, sigo me construindo e desconstruindo temporalmente em busca de uma identidade. O resultado deste projeto reflete essa busca. Um mergulho profundo em minha existência”, completa.
Este ano, por meio da Lei Aldir Blanc, o selo e produtora de conteúdo Alter do Som já lançou os trabalhos do grupo Kuatá de Carimbó, Família Galvão, Priscila Castro, além do Festival Amazônia Queer. Em breve, será promovido também o Festival Alter do Som. Para acompanhar todos os lançamentos e novidades, siga @alterdosom no Facebook, Instagram e YouTube e no site www.alterdosom.com.br
Faixa a faixa:
Batuque Mestiço
A canção que abre o álbum é uma homenagem ao carimbó como um ritmo da resistência dos povos indígenas e afro-amazônicos, inspirada na musicalidade do mestre Verequete.
Imaginário Caboclo
Uma das primeiras composições de Cristina Caetano, traz referências marcantes da vivência com seu pai-avô, avó e mãe.
Brincar de Ser Feliz
Carimbó chamegado que enfatiza a alegria e sensualidade da dança. “Pode dançar junto, pode dançar só. E assim a gente vai brincando de ser feliz, sorrir, dançar, cantar”, completa Cristina Caetano.
Canto Negro
A canção é uma saudação aos orixás e levou alguns anos para ficar pronta. Foi no Rio de Janeiro, observado o mar, que Cristina Caetano criou os versos finais. Desde então, já cantou em vários lugares, mas é a primeira vez que apresenta a música com novos arranjos.
Força Ancestral
Homenagem ao preto velho, encantados e demais entidades ancestrais. Com ela, a autora buscou demonstrar seu respeito e admiração pela cultura africana e marcar um posicionamento contra a intolerância religiosa.
Sou Cabocla
A canção foi a primeira composição de Cristina Caetano, em 2010. É um auto questionamento quanto a sua própria identidade e uma forma de afirmar suas raízes amazônicas, resinificando termos que são utilizados de forma pejorativa para falar dos descendentes dos povos indígenas e africanos.
Manifestação do Carimbó (Chama Vere)
Homenagem ao mestre Verequete, grande referência da autora: “carimbó pé no chão, o que eu gosto. Rio abaixo, rio acima, esse carimbó corre”.
Senhora das Águas
Uma das últimas músicas compostas para o álbum, Cristina Caetano a considera um presente: “veio quase toda pronta, já gostei muito”. Expressa reverência e respeito às forças das águas e a mulher amazônica, saudando Mãe Oxum.
Boi Talismã
Toada de boi, relembra as apresentações que assistia na infância.
Mãe Mestiça, Mãe Cabocla
Essa canção é uma homenagem às mulheres mães que carregam seus filhos com resiliência e fé, bem como a mãe natureza e os orixás. Para Cristina, é uma oração de um povo que mesmo diante da labuta diária se curva à Nossa Senhora pedindo proteção.
SERVIÇO:
Lançamento dos álbum “Batuques”, de Cristina Caetano
Com "Batuques", a cantora promove um mergulho na sua ancestralidade, mesclando de forma contemporânea os batuques, cantos, danças e ritos das culturas afro-religiosa e indígena
No dia 17/09, acontece o lançamento do álbum “Batuques” da cantora e compositora amazônida e paraense Cristina Caetano. Com mais de dez anos de carreira, tendo tocado ao lado de grandes nomes como Sebastião Tapajós e Ney Conceição, Cristina propõe, em seu primeiro álbum autoral solo, um resgate da ancestralidade.
Em “Batuques”, a artista contempla as raízes culturais dos povos afro-amazônicos e afro-indígenas. São dez faixas que remetem à sua própria vivência como mulher amazônida, fortemente influenciada pelo respeito aos encantados e saberes tradicionais da floresta.
O álbum, com direção musical e arranjos de Andreson Dourado, mescla de forma contemporânea os batuques, cantos, danças e ritos da cultura afro-religiosa e indígena: “e na gigante interrogação sobre minha ancestralidade, sigo me construindo e desconstruindo temporalmente em busca de uma identidade. O resultado deste projeto reflete essa busca. Um mergulho profundo em minha existência”, completa.
Este ano, por meio da Lei Aldir Blanc, o selo e produtora de conteúdo Alter do Som já lançou os trabalhos do grupo Kuatá de Carimbó, Família Galvão, Priscila Castro, além do Festival Amazônia Queer. Em breve, será promovido também o Festival Alter do Som. Para acompanhar todos os lançamentos e novidades, siga @alterdosom no Facebook, Instagram e YouTube e no site www.alterdosom.com.br
Faixa a faixa:
Batuque Mestiço
A canção que abre o álbum é uma homenagem ao carimbó como um ritmo da resistência dos povos indígenas e afro-amazônicos, inspirada na musicalidade do mestre Verequete.
Imaginário Caboclo
Uma das primeiras composições de Cristina Caetano, traz referências marcantes da vivência com seu pai-avô, avó e mãe.
Brincar de Ser Feliz
Carimbó chamegado que enfatiza a alegria e sensualidade da dança. “Pode dançar junto, pode dançar só. E assim a gente vai brincando de ser feliz, sorrir, dançar, cantar”, completa Cristina Caetano.
Canto Negro
A canção é uma saudação aos orixás e levou alguns anos para ficar pronta. Foi no Rio de Janeiro, observado o mar, que Cristina Caetano criou os versos finais. Desde então, já cantou em vários lugares, mas é a primeira vez que apresenta a música com novos arranjos.
Força Ancestral
Homenagem ao preto velho, encantados e demais entidades ancestrais. Com ela, a autora buscou demonstrar seu respeito e admiração pela cultura africana e marcar um posicionamento contra a intolerância religiosa.
Sou Cabocla
A canção foi a primeira composição de Cristina Caetano, em 2010. É um auto questionamento quanto a sua própria identidade e uma forma de afirmar suas raízes amazônicas, resinificando termos que são utilizados de forma pejorativa para falar dos descendentes dos povos indígenas e africanos.
Manifestação do Carimbó (Chama Vere)
Homenagem ao mestre Verequete, grande referência da autora: “carimbó pé no chão, o que eu gosto. Rio abaixo, rio acima, esse carimbó corre”.
Senhora das Águas
Uma das últimas músicas compostas para o álbum, Cristina Caetano a considera um presente: “veio quase toda pronta, já gostei muito”. Expressa reverência e respeito às forças das águas e a mulher amazônica, saudando Mãe Oxum.
Boi Talismã
Toada de boi, relembra as apresentações que assistia na infância.
Mãe Mestiça, Mãe Cabocla
Essa canção é uma homenagem às mulheres mães que carregam seus filhos com resiliência e fé, bem como a mãe natureza e os orixás. Para Cristina, é uma oração de um povo que mesmo diante da labuta diária se curva à Nossa Senhora pedindo proteção.
SERVIÇO:
Lançamento dos álbum “Batuques”, de Cristina Caetano
17/09, nas principais plataformas digitais
Pre-save. https://backl.ink/148731650
https://alterdosom.bandcamp.com/album/batuques
FICHA TÉCNICA
Direção musical e arranjos: Andreson Dourado
Produção fonográfica: Alter do Som – Borô
Arte gráfica da capa: Luciana Cavalcante
Figurino: Surara Borari Moda Indigena por Nilva e Nalva Borari eTerezinha Xabregas
Fotos: Bárbara Vale
Cenografia de fotografia: Anderson Pereira
Maquiagem: Amanda Fonseca
Assistente de Produção: Bárbara Caetano
Comunicação: Agência Fervo - Priscila Cotta e Teresa Harari
Gravação, Mixagem e Masterização - Sound Flow Produção - Wallace Bentes
Teclados: Andreson Dourado
Bateria: Luciano Queiroz, Adriano Dourado
Percussão: Silvan Galvão
Violão: Janderson Almeida
Guitarra: Marcos Tapajós
Sax alto e flauta transversal: Júnior Castro
Trompete: Jedel Gomes Salgado
Trombone: Gean Araújo
Baixo: Dhionny Viana
Vocais: Cristina Caetano, Patrícia Lima
📑 ÍNDICE DE ARTIGOS DOS AUTORES DO PORTAL
📑 ÍNDICE DAS PUBLICAÇÕES POR TEMAS
Comentários
Enviar um comentário