Num almoço onde se falou de Roberto Carlos

DO TEXTO:

Confesso que, na ilha Terceira, nunca tinha ido ao Bar do Galanta, conhecido improvisador açoriano, mas que se diz já aposentado. Paradoxal que possa parecer, só conhecia o Galanta nas cantorias. Do bar, nicles! 

Porém, nesta viagem à ilha Terceira, direi mesmo inolvidável viagem de saudade (nove anos depois), meu primo Humberto Machado Peixoto fez questão de me obsequiar com um almoço no Bar do Galanta, o que sempre acontece às quintas-feiras, reunindo ali muita gente que se desloca das zonas limítrofes e, também, de Angra do Heroísmo. Para muitos, o Bar do Galanta (de pé na foto reproduzida) já é um ponto obrigatório.

Juntamo-nos a um grupo que lá estava e na cavaqueira veio à baila o nome de Roberto Carlos, visto que alguém sabia da minha ligação em termos de escrita com o rei. E foi então que um casal crê que vivem ali nos arredores, ou seja, na freguesia das Fontinhas, me falou que, por duas vezes, se tinham deslocado a Lisboa para ver Roberto Carlos ao vivo, a primeira das quais quando Roberto completou 75 anos de idade e, a segunda, em maio deste ano. O casal teceu os maiores encómios à organização do rei e, em uníssono, concluímos que, pelo que viram e pelo que eu conheço através destes oito anos em que escrevo sobre o maior cantor da América do Sul e não só, era extremamente difícil trazer aos Açores o rei Roberto Carlos. Aliás, já o havia dito ao vice-presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, José Gaspar de Lima, sugerindo ao mesmo que convidassem para as próximas Sanjoaninas-2020 o maestro Eduardo Lages, que dirige a orquestra numa parceria com Roberto Carlos que já leva mais de 35 anos. E um show de Eduardo Lages na Praça Velha, coração da cidade de Angra do Heroísmo, seria muito interessante, para mais com um reportório das canções mais conhecidas do rei.

Em suma, um almoço regional, misturado com uma agradável conversa robertocarlística. Rei é rei e está tudo dito.

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Comentários

  1. Amigo Carlos Alberto, muito fixe essa cavaqueira sobre o NMQT. E mimguém cantou uma Robertada? Faltava lá eu, carago! Abraço.

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