Futebol feminino – Acorda, Brasil!

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Futebol feminino – Acorda Brasil! 

Futebolisticamente falando, o clima no Brasil é de euforia. Depois da frustração na Copa do Mundo na Rússia, aconteceu a vitória na Copa América, competição em que o Brasil foi o país anfitrião. Perder a Copa América na sua própria casa, seria outro desastre, este, quiçá, mais sentido pelos adeptos brasileiros que, com toda a legitimidade, querem ver a “canarinha” ostentando títulos. Portanto, a conquista da Copa América veio amainar a descrença que pairava. E foi mais festejada na semifinal quando o Brasil derrotou a Argentina. A velha rivalidade que se mantém e que, por certo, será passada para próximas gerações. Mas, claro, que a vitória final foi conseguida no esgrimir com o surpreendente Peru.

Bom... Paralelamente, e por terras de França, teve lugar a Copa do Mundo Feminina que já alcançou, em termos de números de espectadores, algo de transcendente, o que vem corroborar que o futebol feminino está no bom caminho. No bom caminho? Sim, para as federações que estão apoiando os seus clubes e consequentemente as mulheres que, em número bastante significativo, têm aderido à chamada dos responsáveis pelas coletividades que apostam na mulherada. Mas, pelo que se viu em França, várias foram as seleções que deram boas indicações. O título sorriu pela segunda vez aos Estados Unidos que implementam a modalidade nas escolas, o que, por exemplo, não acontece no Brasil. Infelizmente, vive-se muito de um conjunto de jogadoras que se têm mantido, muitas delas que procuraram clubes estrangeiros com melhores condições de trabalho e, obviamente, financeiras. Com vista ao futuro, o Brasil tem que acordar. E, nesse sentido, foi a própria Marta, após a derrota com a anfitriã França, que deixou a mensagem, isto é, que surgem novos valores provindos das bases, o que, até agora, não tem acontecido. Pois é... Acorda, Brasil!   

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