Histórias do trajeto do maestro Eduardo Lages (11)

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HISTÓRIAS DO TRAJETO DO MAESTRO EDUARDO LAGES (11)

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Barra+Eduardo Lages
por Carlos Alberto Alves em julho 26, 2016 em diversos


Nos poucos meses que passei na Barra da Tijuca, Rua Aroásis, sempre dizia que, por aquelas redondezas, faltava algo para passarmos uma noite alegre. Também por ali perto, fica situado o Projac, estúdios da rede Globo.

A notícia da abertura do Américas Bar veio, de facto, e no sentido apontado,
colmatar uma lacuna de ambiente noturno. Mas, para além de tudo isto, um facto que muito nos alegra e que consiste no convite que foi endereçado ao maestro Eduardo Lages para diretor musical. E, de resto, é mais um título de honra para juntar a tantos outros, sabendo-se que estamos na presença de um dos maiores ícones da música brasileira, profundo conhecedor da MPB. E o primeiro show, com Eduardo Lages ao piano, começa com Alcione, a voz marcante que nasceu em São Luís do Maranhão.

Pelo que foi dado a conhecer, Eduardo Lages se diz animado e considera, ipso facto, a ideia do músico brasileiro, instrumentista ou cantor, para mais num espaço para 220 lugares, acessível a qualquer artista que lá se apresente no Américas Bar. E basta constatar os grandes nomes da música brasileira que saíram da noite.


Setembro de 2017
Mozart  Luna

A primeira casa de espetáculos de Alagoas será reinaugurada em Penedo na próxima sexta-feira (15) em Penedo. Trata-se do Theatro Sete de Setembro que comemora 133 nos de sua fundação e o único que tem o título de “Imperial”, dado pelo imperador Don Pedro II. Na programação do Theatro Sete de Setembro está a apresentação da orquestra do maestro Eduardo Lages e da cantoria Joanna.

Tudo começou com o português Manoel Pereira Carvalho Sobrinho que havia fundado em 16 de agosto e 1865 a Sociedade Phil’hamônica Sete de Setembro que objetivava o incentivo à cultura e artes, começando pela dança, música e a apresentações cênicas como o teatro.

Em 30 de setembro de 1877, após conhecer o trabalho que na época era realizado com grande sucesso, o Imperador D. PEDRO II, concedeu à Sociedade Phyl’harmônica Sete de Setembro, o título de “IMPERIAL”.

Em 08 de setembro de 1878 Manoel Pereira Carvalho Sobrinho inicia a construção do Teatro Sete de Setembro, contratando para realizar a obra o italiano Luiggi Lucariny, que depois também construiu o Teatro Deodoro da Fonseca, o Palácio Marechal Floriano Peixoto e outros prédios que compõe o sítio histórico localizado no Centro de Maceió.

A inauguração do Theatro Sete de Setembro foi um momento histórico para as páginas da cultura alagoana e ocorreu no dia 7 de setembro de 1884, com a presença de intelectuais, pesquisadores, escritores e políticos. Para ocasião foi apresentada a peça “O violino do Diabo”.

Em 07/09/1884, o magnífico sobrado (Theatro) foi inaugurado com toda ostentação e o primeiro espetáculo exibido foi “O Violino do Diabo”, uma peça de grande sucesso. Naquele espaço, também aconteciam os festejos e bailes Carnavalescos, inclusive os magníficos desfiles a fantasias.

O  Theatro Sete de Setembro guarda as características do estilo Arquitetônico Neoclássico, com planta própria da arquitetura Italiana, a fachada é encimada por quatro estátuas de louça, de origem ainda não identificada, mas provavelmente vindas de Portugal, representando as Deusas da música, da poesia, da pintura e da dança.

No frontão triangular foi aplicado o escudo da Imperial Sociedade Phyl’harmônica 7 de Setembro, possui um palco italiano no formato de ferradura, de excelente acústica e tamanho 6 por 8 metros.

Atualmente disponibiliza ao público, 353 lugares e é composto de auditório, camarotes, frisas, galerias de primeira, segunda e terceira, além do salão de público no centro. Como o primeiro teatro de Alagoas o Theatro Sete de Setembro foi palco de grandes apresentações de companhias europeias e constituía no centro de arte e cultura de toda a região, despertando ciúmes dos moradores da sede da província.

Junho de 2017 
Eduardo Lages convida Rosemary para show inédito no Teatro J. Safra
por Alba Maria Fraga Bittencourt em junho 12, 2017 em Maestro Eduardo Lages


Maestro do Rei Roberto Carlos se apresenta em formato intimista ao lado da diva Rosemary

Escrito por  Eduardo Lages Publicado em Eventos

O Teatro J. Safra recebe na sexta-feira, dia 30 de junho, o show inédito "Eduardo Lages Convida". O maestro, pianista, arranjador e produtor musical, divide o palco com a cantora Rosemary em um show inédito, pautado por um refinado repertório que passeia por entre a música popular brasileira e pela trajetória de cada um dos artistas.


Neste projeto, Eduardo Lages, que também é maestro do Rei Roberto Carlos, toca seu piano acompanhado pela bela voz de Rosemary. Entre um número e outro, Lages interage com a plateia e conta memoráveis passagens de suas experiências com alguns dos maiores artistas brasileiros com quem já trabalhou. Roberto Carlos faz parte do repertório, como também de suas histórias e curiosidades reveladas ao público, além de canções compostas pelo próprio Lages gravadas por Roberto. Aliás, do repertório de músicas gravadas pelo Rei, 19 são do maestro.

Ao se lançar neste projeto, o artista não esconde o entusiasmo em apresentar-se num formato mais intimista e dividir o palco com grandes nomes da nossa música, por quem nutre uma grande admiração: “Voltar à música da noite de certa forma me rejuvenesce e me faz relembrar os tempos em que eu tocava no emblemático Chiko´s Bar na década de 70, que na época, era o piano bar mais charmoso do Brasil”, conta Lages. “Grandes cantores saíram da noite, a exemplo de Emílio Santiago, Milton Nascimento e até mesmo do próprio Roberto Carlos. Alguns deles até hoje adoram cantar nesse tipo de formato”, revela.

Sobre Eduardo Lages

Profissional premiado, Eduardo Lages tem pouco mais de 50 anos de carreira. Criou, durante 18 anos, vinhetas e aberturas da TV Globo e foi diretor musical de programas como “Fantástico”, “Discoteca do Chacrinha” e “Globo de Ouro”. Trabalhou com alguns dos principais artistas nacionais e também é conhecido por ser o maestro da orquestra do cantor Roberto Carlos há quase 40 anos. No currículo, são mais de três mil apresentações com o Rei. “Sou parado nas ruas com beijos, abraços e pedidos de fotos. Depois me perguntam: Como é mesmo o seu nome? Estou acostumado e tenho orgulho de ser chamado de O Maestro do Rei durante todos esses anos”, conta Lages.

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