Educação Ambiental nos primeiros anos de vida para formar adultos conscientes

DO TEXTO:

A Amora Centro Educacional, no Flamengo, possibilita convivência intensa das crianças com a ecologia.

Formar uma geração mais antenada para as questões ambientais, tratando-as não de forma demagógica nem romântica, mas como elas são: intrínsecas ao viver humano, é desafio para a educação das próximas gerações.  Ensinar hábitos saudáveis e desenvolver consciência ambiental são os objetivos do programa de educação ambiental desenvolvido pela Amora Centro Educacional, no bairro carioca do Flamengo.

Os alunos de 4 e 5 anos de idade têm atividades práticas que os aproximam da ecologia. Sem medo, eles colocam as mãos na terra e fazem trabalhos na horta da escola como preparação do solo, adubação, colheita, sistema de gotejamento para melhor uso da água... também cuidam do minhocário, plantam sementes, mudas, fazem reciclagem, brinquedos com sucatas, reutilização de materiais, fazem (e bebem!) suco verde e biojóias. O cuidado com a saúde segue através dos exercícios de meditação e respiração.

É um olhar holístico para o ser humano, incluindo-o como corresponsável pelo ambiente inserido em todos os seus atos. Estas práticas também mostram que cada hábito tem efeito em sua saúde, correlacionando saúde e ambiente, qualidade ambiental com qualidade alimentar.  Crianças ainda na primeira infância têm pouco preconceito, porém, ainda há certas resistências por conta de estereótipos semânticos, como por exemplo, o húmus de minhoca, alvo de certo “nojo” por parte das crianças.

A melhor forma de contornar estas resistências é naturalizar as atividades, tornando-as de fato parte do cotidiano das crianças, incluindo pais, funcionários, professores e a própria dinâmica da escola.

Os pais são trazidos para dentro das atividades anualmente durante a Semana da Ecologia, que acontece na escola em junho. Trabalhos interativos e apresentações estão programadas para a ocasião. Este ano, a ideia é que cada turma do G4 e G5 monte numa caixa de feira uma mini horta e apresente para os pais no evento.

Os funcionários e professores estão inseridos nas atividades diariamente e também no próprio funcionamento da escola, que não só se preocupa com a qualidade do cardápio como também com a qualidade do alimento, dando prioridade aos orgânicos.
“Não acreditamos em uma educação ambiental fragmentada, onde apenas as crianças da escola recebem instruções, buscamos levar a educação ambiental para todo o ambiente escolar incluindo os demais atores locais como os funcionários e os pais”, declara Tomás Amorim, coordenador da atividade.

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