O termo grego Alethea, segundo a mitologia remete a um espírito que personifica a verdade e a sinceridade. Alethea Dreams parte desse tema para falar sobre identidade: o que é sonho e o que é verdade? Escrita e dirigida por Rafael Souza-Ribeiro – mesmo autor de Gisberta, que depois de grande sucesso no Brasil estreia em Portugal ainda este mês – a peça discute questões pertinentes à sociedade atual, como a construção da própria imagem por parte dos indivíduos que se veem obrigados a atender os padrões estabelecidos por eles mesmos.
"O teatro é um excelente lugar para falarmos do conflito entre o real e o imaginário. No mundo em que vivemos hoje, onde as redes sociais vendem o tempo inteiro a ideia da perfeição e felicidade, temos um bom momento para levar o assunto ao palco e convidar os espectadores para refletirem sobre o tema", comenta Rafael Souza-Ribeiro.
Na peça, Alethea é um procedimento misterioso que promete transformar a vida de uma mulher em crise. Essa decisão gera uma espiral de acontecimentos surpreendentes. A trama chama a atenção para a fixação das pessoas em se enquadrarem nos estereótipos tidos como ideais a qualquer custo, a ponto de ignorar as consequências, que muitas vezes podem ser irreversíveis.
O texto, que dialoga com o universo da ficção científica, é apresentado como um quebra-cabeça, mostrando diferentes lados das personagens e como as relações são construídas atualmente. O elenco traz Francine Flach, Henrique Manoel Pinho, Luciana Malavasi, Monique Franco e Sabrina Faerstein.
Alethea Dreams em cena-(Elisa Mendes)
Sinopse: Mulher em crise recorre a inovador e misterioso experimento que promete transformar sua vida: o Procedimento Alethea. A partir daí questões como verdade, desvelamento e identidade se misturam a aulas de golfe criando uma espiral de acontecimentos irreversíveis.
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