Em seu livro, Martelli fala sobre seu 'encontro' com Fernando Pessoa nos dias de hoje
Amigo de Pessoa - Escritor faz palestra sobre a amizade fictícia com Fernando Pessoa
Em palestra nesta quinta-feira, 19, escritor e editor fala sobre a amizade fictícia com o poeta português narrada no livro Toda Pessoa Devia Ir a Lisboa
Harlen Félix
Dando sequência ao ciclo de palestras que marcam as comemorações dos 10 anos da Academia Rio-pretense de Letras e Cultura (Arlec), o escritor e editor Márcio Martelli, de Jundiaí, realiza, na noite desta quinta-feira, 19, a palestra Pessoa em Mim, em que falará sobre o poeta português Fernando Pessoa (1888-1935).
No entanto, a palestra não tem como foco uma análise acadêmica sobre a obra de um dos maiores poetas do século XX, mas, sim, a "amizade" entre o escritor de Jundiaí e o grande ícone da literatura portuguesa. E ela é narrada por Martelli no livro Toda Pessoa Deve Ir a Lisboa, lançado pela sua editora, a In House, em 2016.
A história do livro gira em torno do encontro fictício entre Martelli e Pessoa, que, juntos, percorrem por diferentes pontos de Portugal. A publicação conta com cerca de 100 fotografias de monumentos históricos, ruas e lugares conhecidos daquele país, que foram registrados pelo próprio autor em suas viagens.
A narrativa da publicação tem como ponto de partida o encontro de Martelli com o poeta português em uma cafeteria do Rossio, tradicional bairro de Lisboa. "Ele (Pessoa) começa a conversar comigo e diz que me quer como escritor, para ajudá-lo a escrever sua nova obra", conta o jundiaiense em entrevista ao Diário.
Desde 1995, Martelli já fez sete viagens para Portugal, e, logo na primeira delas, sentiu algo diferente em pisar em solo português. Mas, o encontro com Pessoa deu-se somente no início dos anos 2000, quando ele, em Lisboa, se deparou com um texto cuja escrita tinha muitas semelhanças com a sua. O texto em questão era O Poema em Linha Reta, escrito pelo poeta português sob o heterônimo de Álvaro de Campos.
"Comecei a prestar a atenção na forma como ele escrevia, a identificar a sua obra na voz de vários cantores brasileiros que declamam suas poesias, como Maria Bethânia", destaca o autor, que encontrou muitas outras semelhanças com Pessoa ao longo da escrita do livro. "Ele (Pessoa) era místico e gostava de astrologia assim como eu. Ele era formado em publicidade e eu também. E nós dois montamos uma editora", acrescenta.
Desde o lançamento de Toda Pessoa Deve Ir a Lisboa, Martelli realizou uma série de palestras pelo País, em que aborda temas como literatura, a arte de escrever, as terras portuguesas, a amizade e a vida. E essa "amizade" já está rendendo novos projetos. O escritor acabou de lançar em Portugal o livro Pessoinha, voltado para o público infantil. "Já tenho o pronto o projeto de Pessoinha 2, que, além de livro, terá 10 poemas musicados", conta.
Capa do livro Toda Pessoa Deve ir a Lisboa, de Márcio Martelli
SERVIÇO: Palestra Pessoa em Mim, com Márcio Martelli.
Quinta-feira, 19 de julho, às 19h30.
Academia de Ciência e Tecnologia - ACT
Rua Bonfá Natale, 1860 - Santos Dumont, São José do Rio Preto - SP.
Amigo de Pessoa - Escritor faz palestra sobre a amizade fictícia com Fernando Pessoa
Em palestra nesta quinta-feira, 19, escritor e editor fala sobre a amizade fictícia com o poeta português narrada no livro Toda Pessoa Devia Ir a Lisboa
Harlen Félix
Dando sequência ao ciclo de palestras que marcam as comemorações dos 10 anos da Academia Rio-pretense de Letras e Cultura (Arlec), o escritor e editor Márcio Martelli, de Jundiaí, realiza, na noite desta quinta-feira, 19, a palestra Pessoa em Mim, em que falará sobre o poeta português Fernando Pessoa (1888-1935).
No entanto, a palestra não tem como foco uma análise acadêmica sobre a obra de um dos maiores poetas do século XX, mas, sim, a "amizade" entre o escritor de Jundiaí e o grande ícone da literatura portuguesa. E ela é narrada por Martelli no livro Toda Pessoa Deve Ir a Lisboa, lançado pela sua editora, a In House, em 2016.
A história do livro gira em torno do encontro fictício entre Martelli e Pessoa, que, juntos, percorrem por diferentes pontos de Portugal. A publicação conta com cerca de 100 fotografias de monumentos históricos, ruas e lugares conhecidos daquele país, que foram registrados pelo próprio autor em suas viagens.
A narrativa da publicação tem como ponto de partida o encontro de Martelli com o poeta português em uma cafeteria do Rossio, tradicional bairro de Lisboa. "Ele (Pessoa) começa a conversar comigo e diz que me quer como escritor, para ajudá-lo a escrever sua nova obra", conta o jundiaiense em entrevista ao Diário.
Desde 1995, Martelli já fez sete viagens para Portugal, e, logo na primeira delas, sentiu algo diferente em pisar em solo português. Mas, o encontro com Pessoa deu-se somente no início dos anos 2000, quando ele, em Lisboa, se deparou com um texto cuja escrita tinha muitas semelhanças com a sua. O texto em questão era O Poema em Linha Reta, escrito pelo poeta português sob o heterônimo de Álvaro de Campos.
"Comecei a prestar a atenção na forma como ele escrevia, a identificar a sua obra na voz de vários cantores brasileiros que declamam suas poesias, como Maria Bethânia", destaca o autor, que encontrou muitas outras semelhanças com Pessoa ao longo da escrita do livro. "Ele (Pessoa) era místico e gostava de astrologia assim como eu. Ele era formado em publicidade e eu também. E nós dois montamos uma editora", acrescenta.
Desde o lançamento de Toda Pessoa Deve Ir a Lisboa, Martelli realizou uma série de palestras pelo País, em que aborda temas como literatura, a arte de escrever, as terras portuguesas, a amizade e a vida. E essa "amizade" já está rendendo novos projetos. O escritor acabou de lançar em Portugal o livro Pessoinha, voltado para o público infantil. "Já tenho o pronto o projeto de Pessoinha 2, que, além de livro, terá 10 poemas musicados", conta.
SERVIÇO:
Palestra Pessoa em Mim, com Márcio Martelli.
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