Enfermeiros aprendem a salvar vidas em “precipício” de 20 metros e manequins vivos

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Enfermeiros aprendem a salvar vidas em “precipício” de 20 metros e manequins vivos

Uma simulação realística de salvamento terrestre em condições de difícil acesso será uma das inovações do CONDEPE 2018 - Congresso de Desenvolvimento Profissional em Enfermagem, a ser realizado em São Paulo, em 3 e 4 de abril.

Os profissionais aguardados (entre enfermeiros, técnicos e auxiliares) poderão assim qualificar e desenvolver, em treinamento 100% prático e realístico, suas habilidades para uma assistência de excelência a pacientes em atendimentos de urgência e emergência, como os do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), do GRAU (Grupo de Resgate e Atendimento às Urgências) e Concessionária de Rodovias Rota das Bandeiras.

O exercício simulará a queda de um veículo de uma ponte de 20 metros e as vítimas deverão ser içadas após o recebimento dos primeiros socorros.

Durante a simulação de salvamento, serão utilizadas, além das técnicas especiais de resgate em local de difícil acesso, as de salvamento terrestre veicular, quando os socorristas têm dificuldade de se aproximar e de adentrar ao veículo.

“Guardadas as proporções, as viaturas de resgate chegarão ao local do acidente e a equipe de socorristas – formada por técnicos de enfermagem, enfermeiros, médicos e condutores de veículos de emergência – irá ao ponto onde estão as vítimas usando técnicas de rapel. O atendimento médico será realizado e uma delas precisará ser retirada com içamento, para ser assistida em uma região mais segura. Ela será transportada em uma espécie de varal e depois baixada até a ambulância, para ser encaminhada a um hospital”, explica Sergio Dias Martuchi, presidente do COBEEM - Colégio Brasileiro de Enfermagem em Emergência e Coordenador do simulado.

As vítimas serão manequins vivos da Liga de Enfermagem em Emergência da Universidade de São Paulo, além de um boneco de última geração, com um membro amputado, que sangra e tem alterações dos sinais vitais, como um ser humano.

O exercício será realizado sem a presença do Corpo de Bombeiros porque muitos lugares no Brasil não possuem esse tipo de atendimento ou a chegada deles é retardada por causa de problemas no trânsito, distância, etc.

“O objetivo é mostrar para o profissional de saúde do atendimento pré-hospitalar que, em situação na qual o Corpo de Bombeiros não se encontra presente ainda, ele deve estar preparado, treinado e capacitado, com material adequado para fazer a assistência. Nesses casos, ele é o protagonista do salvamento”, destaca Martuchi.

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