De 4 a 6 de dezembro, acontece a Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEA) em Nairobi. Trata-se de um dos fóruns ambientais de mais alto nível do mundo, reunindo chefes de estado, ministros do meio ambiente, CEOs de empresas multinacionais, astronautas, cientistas da NASA, ONGs, ativistas ambientais, celebridades etc. para discutir e assumir compromissos globais em proteção ambiental. Cerca de 2.500 pessoas estão credenciadas para participar da conferência, incluindo cerca de 100 ministros do meio ambiente e 3 chefes de estado.
Este ano, a Assembleia do Meio Ambiente estará focada em como derrotar a poluição - a hashtag proposta é #beatpollution. Atenção especial será dada ao lixo dos oceanos, diante da expectativa de que haja mais plástico do que peixes nos mares em 2050, e ao chumbo contido em tintas que prejudica os cérebros de 600 mil crianças todos os anos. Mas uma grande quantidade de eventos e debates girará em torno da poluição do ar em uma escala global, que mata 7 milhões de pessoas ao ano, conforme descrito em um recente e abrangente relatório da ONU Meio Ambiente sobre poluição.
A poluição do ar é dos principais fatores de risco à saúde atualmente, levando ao aumento da mortalidade e doenças cardiovasculares e pulmonares. A OMS estima que 3,7 milhões de óbitos prematuros em 2012 podem ser atribuídos à poluição atmosférica exterior e 4,3 milhões à poluição atmosférica interna, muitas vezes a partir de cozimento com combustíveis sólidos (como lenha e carvão). Mais de 700 mil foram no Brasil.
A poluição do ar é muitas vezes causada pelos mesmos combustíveis fósseis que também causam as mudanças climáticas – sendo que mudanças do clima podem piorar a poluição do ar. A poluição atmosférica relacionada com o transporte causa pelo menos 184 mil mortes por ano, no caso do transporte rodoviário, 60 000 mortes por ano devido à poluição por transporte marítimo e 16 000 mortes / ano devido à poluição da aviação. A poluição atmosférica oriunda da agricultura causa 664 mil mortes por ano globalmente.
A poluição do ar já é um grande problema em áreas urbanas. 71% das 2.971 cidades pesquisadas pela OMS não satisfazem as recomendações anuais de exposição de partículas finas do organismo, com níveis particularmente altos em 6 cidades no centro, sul e leste da Ásia. O relatório Lancet Countdown, lançado recentemente, mostra que 87% das cidades em todo o mundo estão violando as diretrizes de poluição atmosférica da OMS, o que significa que bilhões de pessoas em todo o mundo estão expostas a níveis inseguros de partículas particuladas (PM 2.5). Isso é significativamente maior do que se pensava anteriormente. Esse relatório identifica que a mitigação da mudança climática oferece grande potencial para reduzir esses impactos na saúde. A implantação de energia renovável limpa e o deslocamento para sistemas de transporte de baixa emissão oferecem uma oportunidade para reduzir a poluição do ar e melhorar a saúde humana global.
A Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente deverá gerar uma resolução sobre poluição aprovada por todos os 193 Estados membros da ONU que pedem ações mais duras, além de resoluções sobre questões urgentes específicas, como poluição do ar, proibição global do chumbo em tintas e proteção do meio ambiente contra o terrorismo.
A Climate Action Network apoia plenamente as recomendações do recente relatório científico da ONU Meio Ambiente "Rumo a um planeta livre de poluição". Em linha com a experiência da CAN, eles ofereceram sugestões concretas sobre como fortalecer a declaração de resolução de poluição, comprometendo-se a medidas concretas para acabar com a poluição do ar globalmente.
Este ano, a Assembleia do Meio Ambiente estará focada em como derrotar a poluição - a hashtag proposta é #beatpollution. Atenção especial será dada ao lixo dos oceanos, diante da expectativa de que haja mais plástico do que peixes nos mares em 2050, e ao chumbo contido em tintas que prejudica os cérebros de 600 mil crianças todos os anos. Mas uma grande quantidade de eventos e debates girará em torno da poluição do ar em uma escala global, que mata 7 milhões de pessoas ao ano, conforme descrito em um recente e abrangente relatório da ONU Meio Ambiente sobre poluição.
A poluição do ar é dos principais fatores de risco à saúde atualmente, levando ao aumento da mortalidade e doenças cardiovasculares e pulmonares. A OMS estima que 3,7 milhões de óbitos prematuros em 2012 podem ser atribuídos à poluição atmosférica exterior e 4,3 milhões à poluição atmosférica interna, muitas vezes a partir de cozimento com combustíveis sólidos (como lenha e carvão). Mais de 700 mil foram no Brasil.
A poluição do ar é muitas vezes causada pelos mesmos combustíveis fósseis que também causam as mudanças climáticas – sendo que mudanças do clima podem piorar a poluição do ar. A poluição atmosférica relacionada com o transporte causa pelo menos 184 mil mortes por ano, no caso do transporte rodoviário, 60 000 mortes por ano devido à poluição por transporte marítimo e 16 000 mortes / ano devido à poluição da aviação. A poluição atmosférica oriunda da agricultura causa 664 mil mortes por ano globalmente.
A poluição do ar já é um grande problema em áreas urbanas. 71% das 2.971 cidades pesquisadas pela OMS não satisfazem as recomendações anuais de exposição de partículas finas do organismo, com níveis particularmente altos em 6 cidades no centro, sul e leste da Ásia. O relatório Lancet Countdown, lançado recentemente, mostra que 87% das cidades em todo o mundo estão violando as diretrizes de poluição atmosférica da OMS, o que significa que bilhões de pessoas em todo o mundo estão expostas a níveis inseguros de partículas particuladas (PM 2.5). Isso é significativamente maior do que se pensava anteriormente. Esse relatório identifica que a mitigação da mudança climática oferece grande potencial para reduzir esses impactos na saúde. A implantação de energia renovável limpa e o deslocamento para sistemas de transporte de baixa emissão oferecem uma oportunidade para reduzir a poluição do ar e melhorar a saúde humana global.
A Assembleia das Nações Unidas para o Meio Ambiente deverá gerar uma resolução sobre poluição aprovada por todos os 193 Estados membros da ONU que pedem ações mais duras, além de resoluções sobre questões urgentes específicas, como poluição do ar, proibição global do chumbo em tintas e proteção do meio ambiente contra o terrorismo.
A Climate Action Network apoia plenamente as recomendações do recente relatório científico da ONU Meio Ambiente "Rumo a um planeta livre de poluição". Em linha com a experiência da CAN, eles ofereceram sugestões concretas sobre como fortalecer a declaração de resolução de poluição, comprometendo-se a medidas concretas para acabar com a poluição do ar globalmente.
Caso queira acompanhar essa Assembleia, você poderá checar a programação de eventos e coletivas de imprensa pelos seguintes links:
http://web.unep.org/environmentassembly/schedule-all-events
http://web.unep.org/environmentassembly/official-side-events-2017-un-environment-assembly
In www.meiofiltrante.com.br/
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