Trilha de Letras e Caminhos da Reportagem são atrações da TV Brasil nesta quinta (dia 3)

DO TEXTO:

 
 Alba Bittencourt
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Escritora portuguesa Joana Gorjão Henriques é a entrevistada do Trilha de Letras

O programa Trilha de Letras desta semana recebe a jornalista e escritora portuguesa Joana Gorjão Henriques, que participou da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) deste ano, e está no Brasil para lançar o livro ‘Racismo em Português - O Lado Esquecido do Colonialismo’. O programa vai ao ar na quinta-feira, dia 3, às 21h30, na TV Brasil.  

No bate-papo com o apresentador Raphael Montes, gravado durante a Flip, Joana fala sobre o racismo no colonialismo português. “Portugal é um dos grandes arquitetos do racismo como ideologia”, resume a jornalista. Ela fez mais de cem entrevistas em cinco países de colonizados por Portugal:  Angola, Moçambique, Guiné Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde. 


A série de entrevistas, que saiu no jornal português Público antes de virar livro, marcou os 40 anos de independência das ex-colônias lusitanas.  “O português contemporâneo tem muita falta de consciência do que Portugal fez como colonizador. É muito difícil perceberem que mataram, violaram, violentaram, estupraram”, diz Joana.

A escritora e jornalista fala sobre a existência de apartheid em Angola e Moçambique e que, até 1974, havia trabalho escravo nas roças de São Tomé. Lembra ainda que os cinco países em que fez as entrevistas têm uma diversidade linguística muito grande e que o português é falado por uma minoria.

Na entrevista a Raphael Montes, Joana defende a criação de cotas raciais não apenas nas universidades, mas também nas empresas e na política. “As cotas só nas universidades não são suficientes para corrigir a dívida de desigualdade que existe no país”, afirma a escritora e jornalista.

SERVIÇO:
Trilha de Letras - quinta-feira (dia 3), às 21h30, na TV Brasil


Voo JJ3054, uma tragédia no coração de São Paulo


Dez anos depois do acidente do Voo JJ 3054 da TAM, em São Paulo, o programa Caminhos da Reportagem entrevista parentes de mortos da tragédia que vitimou 199 pessoas. O programa, que vai ao ar nesta quinta-feira (dia 3), às 22h, na TV Brasil, falou com parentes de cinco vítimas: os pais da universitária Paulinha, que estava com o namorado em viagem de férias; os pais da comissária Madalena Silva; a mãe e o irmão do bancário Rogério Sato; o pai da estudante Thaís Scott; e a irmã do piloto Kleyber Lima.


Passados dez anos, ninguém foi responsabilizado até hoje pelo acidente com o voo que saiu de Porto Alegre para São Paulo, no dia 17 de julho de 2007. O airbus não conseguiu frear ao aterrissar no aeroporto de Congonhas (SP), ultrapassou os limites da pista, atravessou uma avenida, colidiu com o prédio da TAM Express e com um posto de gasolina. É o acidente com mais mortes na história da aviação brasileira: 187 passageiros e 12 tripulantes.  


Especialistas apontam várias causas para a tragédia: uma pista sem ranhuras e, por isso mesmo, escorregadia pelas intensas chuvas; falta de um computador a bordo para indicar a posição dos manetes; um reversor do motor direito quebrado; além da pressão do “Apagão Aéreo” e da quantidade de pilotos desempregados numa época de companhias falidas.


Cada uma das famílias vítima da tragédia tenta superar a perda a sua maneira. Silvia Arruda Xavier, 62 anos, tem um jeito particular de matar a saudade de Paulinha, 23 anos à época do acidente. Além das fotos e vídeos com a voz da filha e do namorado Lucas Matedi, Silvia observa mães e filhas passeando no shopping. “É muita vontade de estar com a filha, eu me pego imaginando o que essa mãe tá sentindo junto com a filha, que é o que eu mais queria”, diz Silvia.


O empresário Roberto Silva, pai da comissária Madalena Silva, costuma ir às terças-feiras ao aeroporto de Congonhas, para tentar ver no gesto ou rosto de uma comissária, a filha de 20 anos. Roberto e a mulher hoje se queixam do descaso em que se encontra o Memorial 17 de julho, que ele e as famílias das vítimas ajudaram a construir.


SERVIÇO:
Caminhos da Reportagem - quinta (dia 3), às 22h, na TV Brasil

 

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