Samba na Gamboa, Recordar é TV e Curta em Cena são atrações amanhã (terça, dia 25), na TV Brasil

DO TEXTO:

 
Alba Bittencourt
Portal Splish Splash
 
 
Diogo Nogueira recebe Geraldo Azevedo e Maciel Salú no Samba na Gamboa
 
Artistas pernambucanos falam sobre a cultura nordestina e suas raízes

Em ritmo de forró, o Samba na Gamboa de amanhã (terça, dia 25), às 22h, na TV Brasil é embalado pela música de dois artistas consagrados: Geraldo Azevedo e Maciel Salú. No programa, os dois pernambucanos revelam ao bamba Diogo Nogueira a origem da inspiração para compor. O trio canta sucessos dos seus repertórios como "Dona da Minha Cabeça", "Minha Vida é o Mundo" e "O xote das meninas".

Geraldo Azevedo e Maciel Salú contam histórias sobre as suas formações artísticas e recordam as principais influências musicais. Durante a conversa os convidados também falam sobre suas trajetórias e revelam quem são os maiores parceiros que definiram o rumo de suas carreiras.

Considerado um dos artistas mais representativos da música pernambucana, Geraldo Azevedo é cantor, compositor e violonista. O autor de hits como "Taxi Lunar" tem um repertório bem diverso, indo da MPB ao forró nordestino.

"A gente foi criado num ambiente onde Luiz Gonzaga, Marinês e Jackson do Pandeiro eram pessoas presentes na vida da gente antes de qualquer outro. Depois quando eu fui pra cidade é que comecei ouvir outras coisas, como Cauby Peixoto e Ângela Maria", diz Geraldo Azevedo.

Nascido e criado no sertão de Pernambuco, em Petrolina, o artista conta como a paixão pela Bossa Nova o transformou em um músico profissional. "Sempre achei que a Bossa Nova surgiu na minha região, no sertão do Nordeste, de onde também vem João Gilberto. A Bossa Nova me transformou em músico. Quando comecei a ouvir, houve um encantamento da minha parte", afirma.

Maciel Salú tem um currículo extenso. Filho do Mestre Salustiano e neto de João Salustiano, ele cresceu no meio do maracatu, das cirandas e cocos. "Aprendi a tocar rabeca com o meu avô. Toda tarde, depois do almoço, ele gostava de pegar a rabeca, afinava e tocava lá no quartinho dele. Aos poucos ele foi me ensinando a tocar".

O artista também cita quem foram as suas maiores influências. "A gente tem que agradecer muito a Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Trio Nordestino, Sivuca, Marinês e Dominguinhos, esses grandes mestres da música brasileira".

SERVIÇO:
Samba na Gamboa – terça-feira (dia 25), às 22h, na TV Brasil
Ilustrador Rui de Oliveira é a atração do Recordar é TV


O Recordar é TV desta semana passeia pelo mundo da ilustração com o programa Quarta Especial – Imagem e Imaginário em Rui de Oliveira. No programa, exibido em 1991, o artista fala da sua experiência na literatura, no cinema e na televisão. Entre os trabalhos de Rui de Oliveira, destacam-se a direção de arte do Sítio do Pica-Pau Amarelo e a reformulação do videografismo da TVE. O Recordar é TV vai ao ar amanhã (terça, dia 25), às 21h30, na TV Brasil. 


Rui de Oliveira ilustrou mais de 130 livros, projetou dezenas de capas para as principais editoras de literatura infantojuvenil brasileiras e é autor de seis filmes de animação. Foi Diretor de Arte da TV Globo e da TV Educativa, hoje TV Brasil. Ganhou quatro vezes o Prêmio Jabuti de ilustração e, em 2006, o prêmio de literatura infantojuvenil da Academia Brasileira de Letra com seu livro Cartas Lunares. 
 

No programa que será exibido amanhã, Rui fala sobre a diferença entre pintura e ilustração e sobre o trabalho dele nas tevês Globo e Educativa. A escritora Cora Ronai fala sobre o processo de criação de Rui de Oliveira. O ilustrador é o responsável pela capa de livros da escritora.

Com duração de meia hora, o programa Recordar é TV traz ao espectador toda memória da TV Brasil guardada em acervo. Shows, programas de auditório, grandes entrevistas, matérias jornalísticas marcantes, musicais e peças de teledramaturgia são revisitados em nova roupagem.

SERVIÇO:
Recordar é TV - terça-feira (dia 25), às 21h30, na TV Brasil

Cineasta Fabiano Mixo diz que mercado não absorveu ainda as potencialidade da internet
 

A popularização da internet deveria ser usada como estratégia para impulsionar o mercado cinematográfico. A opinião é do artista multimídia e cineasta Fabiano Mixo em entrevista ao programa Curta em Cena, que vai ao ar amanhã (terça, dia 25), às  23h30, na TV Brasil.

No bate-papo com a apresentadora Tâmara Freire, Fabiano se diz um entusiasta da web e defende que a internet ajude o mercado cinematográfico, atingindo um público mais amplo. "Eu gostaria de ver muitos filmes em casa, mas eles não estão disponíveis. Acho que nos próximos anos vamos ter que nos apropriar disso e criar formas para que o mercado possa continuar fortalecido", diz o cineasta carioca, que mora em Berlim. 


No programa, Fabiano fala sobre suas obras, como  “Cartas a Lumière",  videoinstalação em realidade virtual inspirada no filme “A chegada do trem na estação”, filme dos irmãos Lumière, em 1895, considerados os pais do cinema. O cineasta também comenta  “Mulher sem bandolim”, uma releitura da obra "Menina com bandolim", de Pablo Picasso. Com este filme, Fabiano ganhou o prêmio de arte digital “The Lumen Prize” e também o de melhor filme experimental pela associação alemã de críticos de cinema.

Curta em Cena é um programa da TV Brasil voltado para o conteúdo nacional de curta duração. A cada semana, a atração exibe uma produção brasileira desse formato para debater o cinema realizado no país. O programa agrega informação sobre o contexto da criação e da produção da obra.

Apresentado pela jornalista Tâmara Freire,  Curta em Cena traz entrevista com cineastas, produtores e especialistas. A ideia é abordar o melhor dos conteúdos audiovisuais da atualidade, aliando informação e entretenimento na tela da televisão pública.

SERVIÇO:
Curta em Cena – terça-feira (dia 25),  às 23h30, na TV Brasil.


POSTS RELACIONADOS:
Enviar um comentário

Comentários