'Filhos de Bach' mostra a mudança de vida de crianças e jovens por meio da música

DO TEXTO:
Alemanha e Brasil estreitam a ligação em 'Filhos de Bach'

O longa é a estreia de Ansgar Ahlers na direção de cinema e passou por diversos festivais antes de chegar ao circuito comercial

O alemão Ansgar Ahlers nunca escondeu que tem pelo Brasil uma admiração algumas vezes confundida com paixão. Por isso não houve muita surpresa quando ele anunciou que seria em nosso país, com atores alemães e brasileiros e numa coprodução entre as duas nações que se passaria Filhos de Bach, estreia dele na direção de longas.

Na história, o alemão Marten (Edgar Selge) é um professor de música clássica que vem para o Brasil à procura de uma partitura que herdou de um filho de Bach. O documento estaria em Ouro Preto (MG), onde Marten é ajudado por Cândido (Aldri Anunciação).

Num primeiro momento o contato de Marten com o Brasil não é dos mais amigáveis. Ele estranha nosso “jeitinho” e se espanta com a desesperança de nosso jovens. Com o tempo, Cândido o incentiva a ajudar crianças e adolescentes por meio da música.

O resultado da parceria germano-brasileira não poderia ser melhor. A melodia de Bach casa perfeitamente com as cordas dos meninos daqui. O grupo acaba convidado para se apresentar em outras cidades e até no exterior. Curioso é que quando eles vão para a Alemanha a situação se inverte e os meninos é que têm que se adpatar à realidade do professor. No longa, o choque cultural é embalado por Bach.

Caminho de festivais
Filhos de Bach cumpriu uma extensa agenda em festivais antes de chegar ao circuito comercial. No Festival Internacional de Emden (Alemanha) ganhou os prêmios de melhor filme e melhor diretor revelação. Também foi aplaudido nas competições de Hamburgo (Alemanha), do Rio e de Havana (Cuba). 

Filhos de Bach | Trailer Legendado


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