Eurocopa 2016 - Portugal segue em frente

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Por: Carlos Alberto Alves
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Hoje, há muito boa gente que terá mudado de opinião em relação ao jogo Portugal – Islândia que se saldou por um empate a uma bola, isto porque a Islândia também empatou com a Hungria, venceu a Áustria, ficou em segundo lugar do grupo e, nos oitavos-de-final, mandou a Inglaterra (apontada como uma das favoritas) para casa. Os islandeses calaram muita gente que, à partida, os classificaram de “pobrezinhos do evento”. E, no domingo, a França que se acautele.
Adversário de Portugal nos quartos-de-final, a Polónia, na fase de grupos, venceu a Irlanda do Norte (1-0), empatou com a Alemanha (0-0) e mais uma vitória por (1-0), desta feita sobre a Ucrânia. Nos oitavos-de-final ante a Suíça um empate a uma bola nos 90 minutos regulamentares mais 30 da prorrogação. Nas grandes penalidades vitória dos polacos por 5-4. Tínhamos, pois, uma Polónia ambiciosa e estimulada em função dos resultados anteriores. De resto, também Portugal estava motivado face ao triunfo sobre a Croácia que havia vencido a Espanha na fase de grupos. Por tudo isto, um jogo que se previa rijamente disputado.

Portugal entrou com Renato Sanches a titular e também Eliseu, alterações motivadas por lesões dos anteriores titulares, respectivamente, Guerreiro e André Gomes. Mas aqui pensamos que Renato Sanches justificava a entrada inicial, uma vez que André Gomes não estava a corresponder inteiramente. 

Renato Sanches finalmente titular e autor do golo de Portugal
E o jogo não podia começar pior para Portugal quando a Polónia in augurou o marcador, não eram decorridos dois minutos de jogo, Num lance em que Cédric passou da bola e na sequência bola metida na área e o remate fatal, indefensável para Rui Patrício. Um golo madrugador que complicava a tarefa de Portugal.

Portugal não acusou o toque, até porque havia muito tempo para jogar. E era fundamental manter a tranquilidade para Portugal chegar ao golo da igualdade. E Portugal nesse sentido pressionava, mas a Polónia quando descia também se revelava perigosa.

Acontece que a Polónia, a partir dos 15 minutos, começou a ser ainda mais perigosa, desta com feita chamando a si o fator pressão. Portugal teria, pois, que ter muito cuidado para não conceder espaços ao adversário e, também, não se deixar impressionar por essa mudança de atitude dos polacos. 

Portugal estava recomposto e, aos 28 minutos, Cristiano Ronaldo, em boa posição, rematou fraco para defesa fácil do goleiro polaco. Um lance que nasceu de um bom entendimento dos portugueses, naquele toma-lá-dá-cá. E, depois, um lance em que Cristiano Ronaldo é empurrado dentro da grande área e o árbitro alemão fez vista grossa. . Mas, estava escrito que Portugal chegaria à igualdade por via de um grande lance do jovem Renato Sanches com um remate bem colocado, na sequência de uma tabela com Nani. Fantástico! E assim se chegava ao intervalo. Um segundo-tempo que prometia muito mais.

A SEGUNDA - PARTEA Polónia, como se previa, a tentar tomar conta do jogo, mas Portugal mostrava-se atento às iniciativas dos polacos e manteve o equilíbrio nas chamadas zonas nevrálgicas, apertando as marcações. Mas, por outro lado, era necessário sair mais célere para a contraofensiva.  Ao cabo, estava um jogo muito igual. . Portugal procedeu à sua primeira alteração com a entrada de João Moutinho e a saída de Adrien Silva. E a verdade é que Portugal estava mais organizado à medida que o tempo passava. E deu-se o que muitos esperariam, a entrada de Ricardo Quaresma, saindo João Mário. E já se vislumbrava o espectro da prorrogação o que veio a acontecer.
Pepe mais uma grande exibição
PRORROGAÇÃO -  Pela segunda vez, as duas seleções submetidas ao período extra de 30 minutos, mas, desta feita, uma delas regressava a casa. Na prorrogação ou, se persistisse o empate, nas grandes penalidades.

Portugal mais ofensivo logo no início desta prorrogação, fazendo a última alteração com a entrada de Danilo e a saída de William Carvalho. Mas também foi notório que, quando Portugal dava espaços, a Polónia tentava o remate de longe na tentativa de surpreender Rui Patrício.

E com 1-1 a manter-se a segunda-parte da prorrogação iria  ser mais sofrida porque, manda a verdade dizer, as forças começavam a faltar. E era das tais situações em que um golo ditaria o vencedor. Portanto, para quem marcasse. Se persistisse o empate as grandes penalidades. E sabe-se que, nos últimos tempos, Portugal não tem sido muito feliz nessa situação. Porém, o jogo foi mesmo para esse recurso, ou seja, a lotaria das grandes penalidades. Quem levaria a melhor? Eis o resultado:
Portugal, 5 - Polónia 3
Marcaram por Portugal
Cristiano Ronaldo
Renato Sanches
João Moutinho
Nani
Quaresma







                                                     
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