Porque
recordar é viver, a partir de agora vou começar a publicar matérias que escrevi
sobre Roberto Carlos desde 2010 até ao presente. Evidentemente que, em relação
a 2016, não trarei à estampa matérias que, em relação a este mesmo ano, já
estão inseridas neste Portal Luso – Brasileiro Splish Splash, mas, claro, só
aquelas que têm a ver com o rei.
Não é fácil ser-se “júri” de
si próprio, mas, nesse sentido, achei por bem ser eu, única e exclusivamente, a
decidir, pela sua própria essência, qual a matéria classificada pela “mais” de
2009. Por mim, seriam quase todas, mas, depois de ver o programa do Luciano
Huck do pretérito dia 26 de Dezembro, não tive o menor vacilo em optar pelo que
escrevi sobre o apresentador da televisão GLOBO, relativamente ao seu programa
“Caldeirão do Huck” que considerei de paradigmático paralelamente ao que se
faz, por exemplo, na televisão portuguesa, opinião corroborada, uma vez mais,
no referido programa do dia 26 de Dezembro em que esteve ao lado de uma mãe com
53 filhos adotivos, reformulando-lhe a casa em todos os aspectos e ainda o
oferecimento de um ônibus (autocarro) para transporte dos mesmos, para além de
outras iniciativas monetárias junto do Banco Itaú. Tudo em benefício da mesma
pessoa, a senhora Rosa Teixeira, cuja obra, com esses jovens (de ambos os
sexos), é digna dos maiores encómios.
Portanto, e sem me alongar
mais, vou publicar, de novo, a matéria que escrevi sobre o Luciano Huck, a escolhida
como a “mais” de 2009.
Não sou, nunca fui, homem
virado para o chauvinismo, apesar de adorar o meu país. Portugal é, nos tempos
hodiernos, um país modernizado. Digamos um país de cara bem lavada em termos de
apresentação paisagística. Em toda essa mutação, um país que vem denotando
clarividente desenvolvimento no seu quotidiano, ultrapassada que foi a falta de
bom-senso, constatada nos primeiros dez anos pós-democracia. Os políticos de
todos os quadrantes, não descurando os próprios ideais partidários, é certo, se
consciencializaram de que, acima de tudo, está o bem-estar da nação lusa, mal
grado as tricas entre os maiores líderes, mormente aqueles que, derrotados no
sufrágio eleitoral, vestiam a capa da oposição, aliás, de todo necessária para rebater
programas governamentais que, no conceito dessa mesma oposição, não satisfaziam
o povo português. Mas sabe-se como funciona a política, ou seja, todos querem
chegar ao poleiro. Mas meus amigos, devagar, devagarzinho, porque, felizmente,
o estatuto da democracia em questões eleitorais não mudou: é o povo quem mais
ordena!
No concernente ao aspecto
televisivo, cujo quadro apresenta empresas com larga capacidade de resposta, os
programas são discutíveis. E, curiosamente, são as novelas que registram um maior
índice de audiência, inclusive as que são emanadas do Brasil, sempre
aquilatadas pelo público tele-espectador. Aliás, as novelas brasileiras merecem
os maiores encómios. É que, indubitavelmente, o Brasil tem atores de
reconhecido gabarito. E até há um que dizem ser meu “sósia”, assunto que trarei
aos leitores no próximo Postal do Brasil. E como os atores brasileiros merecem
da minha parte, todo o reconhecimento, será mesmo um postal multicolor.
Em função das vezes em que fui
convidado para participar em debates e/ou entrevistas, tenho o maior respeito e
estima pela Rádio Televisão Portuguesa, mas, virando o reverso da medalha, sou
também uma das muitas vozes discordantes relativamente ao seu conteúdo
programático, tratando-se de uma emissora estatal que, na verdade, poderia
fazer mais e melhor. A RTP nos seus concursos e na programação matinal
aproveitou (e bem, sublinhe-se) os atores de teatro João Baião e Fernando
Mendes, dois “monstros sagrados” da comédia “ma de in Portugal”. Aqui, tiro o
chapéu. Mas isso só não basta. Constituindo um paralelismo com o Brasil, onde
me encontro há quatro anos, conforme tenho referido bastas vezes há aqui um
paradigmático que serve bem para a meditação televisiva de Portugal, incluindo
os privados. Trata-se, nem mais, de Luciano Huck com o seu programa O CALDEIRÃO
DO HUCK. Quantas pessoas felizes o Huck já fez no LAR DOCE LAR e na LATA VELHA?
Foram muitos os casos, que passaram para o emocional de quem assiste. Eu,
pessoalmente, sou um deles. Procuro não perder nenhum programa do Luciano Huck
e, como tal, estou completamente à-vontade para asseverar que se trata de um
exemplo-modelo que deveria ser seguido em Portugal. A televisão portuguesa está
por demais rotinada nos concursos. Há que mudar alguns figurinos, maçudos e sem
trazer nada de novo ao telespectador. Quer a RTP, quer a SIC, quer a TVI, têm
condições financeiras para movimentar em programas de solidariedade, à
semelhança do Luciano Huck na GLOBO. É só abrirem os cordões-à-bolsa. Claro
que, nesse sentido, a maior exigência visa a RTP, televisão administrada pelo
governo. Da SIC e da TVI, independentes, fica apenas a minha crítica pessoal.
Presumo que o Dr. Pinto Balsemão, que já foi primeiro-ministro e que é o maior
acionista da SIC (quantos canais tem a SIC? Vários...), ao ler esta “peça”,
dirá: “lá vem o gajo do Brasil, meter a foice-em-seara-alheia”. Pois é, mas o
“gajo”, jornalista que ainda não perdeu os seus créditos, não deixou de ser o
“português das ilhas” que veio para Lisboa de pé descalço e que, felizmente, na
profissão passou por uma subida vertiginosa. Posto tudo isto, qualquer dia peço
à GLOBO uma gravação do Huck e vou enviar para as televisões portuguesas. É só
copiar o modelo. Não custa nada ser humilde, plagiar o que há de bom em outrem.
O Luciano, esse, não será dispensado do Brasil. Para o exterior, só puxado pela
Angélica. Aí já não digo nada... É visível que a relação entre ambos será
duradoira, a não ser que, no espírito de ambos, passe uma hecatombe amorosa.
Pois é, meus amigos das
televisões portuguesas façam por ajudar os mais necessitados. Sigam o trilho do
Luciano Huck. Será que me vão passar um atestado de (já) “vendido ao Brasil”?
Não estou “vendido” a ninguém, o que acontece, porém, é que, nesta minha
mudança, não deixei de ser realista. O q.b. para criticar, clara e
honestamente, as televisões de Portugal, as televisões do meu país.
NOTA
FINAL – Luciano Huck é um dos grandes amigos do nosso king Roberto Carlos. Uma
amizade que os liga desde há muito, bem como a esposa Angélica. Nas muitas
surpresas que Luciano surpreendeu Angélica no dia do seu aniversário, Roberto
Carlos foi um dos presentes. E outra coisa não era de esperar. Há entre os
três, um recíproco reconhecimento de talentos. Huck e Angélica estão, por isso,
no chamado grupo de distintos que sempre estão ao lado de Roberto Carlos.
Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@bol.com.br
Facebook
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Luciano Huck um grande amigo de Roberto Carlos
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