Da minha mesa de trabalho - Isto é Roberto! (9)

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Por: Carlos Alberto Alves
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No ano de 2000, já estava um pouco virado para o Brasil ao escrever algumas matérias sobre figuras deste país, sobretudo as mais conhecidas, incluindo neste contexto personagens ligada à música brasileira, um deles Roberto Carlos que desfruta de enorme popularidade em Portugal. Aliás, há que dizer que as rádios portuguesas divulgam constantemente as músicas do Roberto Carlos, à semelhança de muitos outros artistas brasileiros, destacando, nomeadamente, Fafá de Belém, que regista 
o maior número de viagens ao país luso, segundo informação que recolhi junto do Consulado de Portugal no Rio de Janeiro, através do contato que mantive com a Doutora Maria José Silva, vice-cônsul. 

Hoje por hoje, não me canso de ouvir as músicas do Roberto Carlos, idem os seus “shows” na televisão. Mas, ao vivo, posso dizer que marquei presença na Póvoa do Varzim – Norte de Portugal -, no casino local, literalmente cheio, como era de esperar. Foi digamos um “show” bem à medida da projeção do Roberto Carlos. Valeu a pena ir de Lisboa ao Porto para assistir a esse memorável acontecimento – até podia ter usado o Calhambeque de um amigo meu, mas preferi, para não ficar pelo caminho, utilizar o trem rápido. 

Tendo em conta a admiração que sempre nutri por Roberto Carlos, nesse mesmo ano de 2000 (de que falo inicialmente), acabaria mesmo por escrever uma matéria relacionada com os problemas que o king estava atravessando com a doença de sua mulher Maria Rita e, por via disso, recebi muitos emails de brasileiros que vivem em Portugal, parabenizando pelo conteúdo da matéria em questão, na qual procurei colocar, acima de tudo, o meu espírito de humanismo e solidariedade para com Roberto Carlos. 

Agora que estou no Brasil, há dois lustros a esta parte, mantenho esse mesmo carinho por Roberto Carlos. Sou, ao cabo, mais um fã incondicional da sua música, do seu talento, considerando-o, ipso fato, o maior embaixador da música brasileira. Penso que não é exagero da minha parte, servindo, como real testemunho, o “show” que realizou no Estádio do Maracanã e cujo público não arredou pé quando foi surpreendido por um enorme dilúvio.Óbvio que aqui no Brasil já participei em duas coletivas inseridas no Cruzeiro Emoções em Alto Mar e, também, em shows do Maracanãzinho, um deles, aquele em que Roberto enfrentou um tremendo engarrafamento para ali chegar. De resto, não posso esquecer o show do ano passado em que, no Allianza Parque, em São Paulo, Roberto Carlos assinalou os seus 74 anos de vida. E o próximo aniversário, no dia 19 de abril, será na sua terra natal, Cachoeiro de Itapemirim. 

1991 – Roberto estreia o show Só Coração, no Canecão, AVALIADO EM 300 MIL DÓLARES. No espetáculo, que abrangeu antigos e novos sucessos, foram usadas técnicas modernas de vídeo para que ele “batesse um papo” e até cantasse com o Roberto da Jovem Guarda. Dia 19 de abril comemorou seus 50 anos com show beneficente para a obra de Irmã Dulce, no Ibirapuera, São Paulo. No mesmo dia, o Globo Repórter dedica um programa especial em sua homenagem. Os festejos, no entanto, tiveram início no dia 15, ao ar livre, na Urca (RJ), em evento promovido pela Confraria do Garoto. Seu LP anual sai com destaque para as faixas Pergunta pro Seu Coração, Todas as Manhãs e Luz Divina.

1992 – Lança seu 34º. Disco e faz seu primeiro show no Imperador, mantendo a linha romântica, o Rei aposta no mix urbano-sertanejo e regrava Dizem Que um Homem Não Deve Chorar, sucesso do trio Los Panchos. A música de trabalho, Mulher Pequena, estoura nas rádios. Roberto participa do programa Criança Esperança, no Parque Ibirapuera, São Paulo. A música Dito e Feito integra a trilha sonora da novela Renascer.


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