ADORNADA PELO PÔR-DO-SOL Lembro-me Cestas de flores E um lugar. Cabelos esvoaçantes E uma menina. Um sol A iluminar o caminho Para as reticências Bastidores Lampiões Estradas e espetáculos… Efeitos instrumentam A magnífica e benfeitora vida Mirada na flor. Ouvida dos rouxinóis E dos balés das borboletas Contente A respirar O perfume do sândalo Ao alcance da esplêndida Imagem refletida De uma fábula preferida A degustar Desejo decantado Em braços comparsas Ao tilintar leve dos grilos… Entre dois pinheiros A felicidade corada de vermelho-alaranjado A menina deleita Calma Nas asas de um passado Tão vivo Quanto à essência da graça De sonhar.
Maria de Fátima Batista Quadros
in Eflúvio Poético - Chiado Editora
Maria de Fátima Batista Quadros, natural de São José dos Salgados, Minas Gerais, Brasil, é formada em Direito de Psicanálise, com especialização em Direito Público, e pós-graduações / coordenação em Criminologia, Psicologia e Criminologia Forenses; Política e Estratégia; Ciências da Religião; Iniciação ao Latim; Doutorado em Psicanálise e outros.
Autora de mais de vinte livros, nas áreas da Heráldica, Genealogia e do Teatro, é fundamentalmente escritora de Literatura Infantil, reconhecida e premiada no Brasil, Portugal e França.
Participa de mais de 15 antologias de contos e poesias publicadas no Brasil e em outros países.
Como poetisa, ganhou importantes prémios literários do país e exterior, mas “Eflúvio Poético” é seu primeiro livro publicado de poesias. Como escritora e por seu trabalho em defesa da cultura, foi homenageada por várias vezes.
É membro da Academia Divinopolitana de Letras (DL), Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais (AMLMG).
ADORNADA PELO PÔR-DO-SOL
Lembro-me
Cestas de flores
E um lugar.
Cabelos esvoaçantes
E uma menina.
Um sol
A iluminar o caminho
Para as reticências
Bastidores
Lampiões
Estradas e espetáculos…
Efeitos instrumentam
A magnífica e benfeitora vida
Mirada na flor.
Ouvida dos rouxinóis
E dos balés das borboletas
Contente
A respirar
O perfume do sândalo
Ao alcance da esplêndida
Imagem refletida
De uma fábula preferida
A degustar
Desejo decantado
Em braços comparsas
Ao tilintar leve dos grilos…
Entre dois pinheiros
A felicidade corada de vermelho-alaranjado
A menina deleita
Calma
Nas asas de um passado
Tão vivo
Quanto à essência da graça
De sonhar.
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