O Rei do Brasil conquista Jerusalém

DO TEXTO:


Roberto Carlos ainda não chegou em Jerusalém mas já está dando o que falar. O jornal Yedioth Aharonot deste fim de semana traz a seguinte chamada na capa: “O Rei do Brasil conquista Jerusalém”. A matéria, entitulada “Roberto Carlos: visita ilustre”, foi feita pelo jornalista Nevo Ziv. O Rei não dava entrevistas exclusivas há dez anos.

A reportagem ressalta que o show em Jerusalém, que acontece no dia 7 de setembro, vai falar de amor, paz, religião e união.

Leia a seguir alguns trechos da matéria, em tradução livre:
Roberto Carlos, o Rei do Brasil e da música latina, faz, uma vez por ano, um show especial de Natal, transmitido para milhões de telespectadores. Neste ano, o show acontecera em Jerusalém com a presença de milhares de fãs que já compraram suas passagens aéreas. Nevo Ziv, primeiro jornalista a entrevistá-lo nos íltimos dez anos, esperava ver o Corcovado, e encontrou um Superstar.
O divino cantor Roberto Carlos, chamado de Rei, é mais popular até que o grande Pelé. Já vendeu mais que 120 milhões de álbuns em 50 anos de carreira.
Muitas pessoas se chamam assim por causa do Rei, inclusive o ex jogador do Real Madrid, o lateral Roberto Carlos.

Várias gerações cresceram com o romantismo de Roberto Carlos. Vários produtos têm a sua marca: perfumes, linha de joias e até cartão de crédito.
Em breve todo esse artista, estará aterrizando em Israel para um show em Jerusalém. Ele subirá ao grande palco das “Piscinas do Sultão” acompanhado de 20 músicos e 3000 brasileiros que traz consigo. Essa apresentação será transmitida pela Tv Globo para mais de 115 países.
Há mais de 10 anos o cantor evita dar entrevistas exclusivas. Uma vez por ano costuma reunir a imprensa para uma coletiva.
Da janela do diretor geral da Sony Music Brasil, que comercializa há mais de 40 anos os discos do cantor, uma vista panoramica sem igual. Alexandre Schiavo diz que durante anos, os discos de  Roberto Carlos salvavam a empresa. Explica a magia e o talento do cantor.”Se todo ano ele nãolancasse um disco novo, muitas pessoas ficariam sem trabalho”
No Brasil não há Natal sem CD de Roberto Carlos. Todos compram.
Tem suas regras.Para entrevistá-lo me aconselharam a não vestir camisa marron nem tampouco lilás. Preferível branca ou azul, suas cores prediletas.
A entrevista foi em um de seus estudios particulares, onde passa a maior parte de seu tempo.Tapete cinza de ponta a ponta e sobre ele panos brancos que indicava o caminho a seguir. Muito bem recebido pela sua ajudante  muito querida Luciana que explicou estar pouco tempo com ele- somente 14anos. Ela diz que “trabalhar para ele, é pra vida toda . Ele nunca dispensa ninguém, Tem até um musico de 80 anos em sua banda”.
Em seus vídeos no Youtube, geralmente ele está vestindo branco. Para a entrevista, veio de azul. Aos 70 anos com muito boa aparência, braços fortes, mãos suaves e bem bronzeado. Uma pessaoa amaável sem formalidades, me cumprimenta e beija todas inclusive a senhora que servia cafeé com biscoitos. Fala um bom inglês mas prefere a tradução em portugueês da Luciana que foi a professora de ingles da sua terceira esposa Maria Rita, falecida há dez anos.
Durante a entrevista sentou-se no braco do sofá e respondeu curto e direto aàs perguntas.

Sua vida daria pelo menos 12 personagens nas novelas. Durante a vida passou por algumas tragédias que no fundo lhe deram infinitos temas para suas canções. Ele sabe perfeitamente o que canta. Quando fala de amor, ele sabe exatamente o sentimento que ele provoca.

Roberto falou de seus três casamentos, de seus dois filhos, da cegueira do filho, e das mortes da esposa e de sua  fiha. “Rezo a Deus nao somente nas horas ruins como nas horas boas”, afirmou.
Muitas mulheres choram quando ouvem voce cantar em seus shows. O que eu preciso fazer para isso acontacer comigo também?

“Emocões”, respondeu o Rei. “Quando vejo elas chorando, choro também. Elas me despertam sentimentos. Vi alguns homens que também choram em público. Homens e mulheres choram porque escutam musicas que marcaram as suas vidas em particular.

Ele fala de Maria Rita, o verdadeiro amor de sua vida. De sua morte aos 39 anos e sua dificuldade de superar a perda.

“Durante os anos que vivi com ela, posso dizer que foram os anos mais felizes da minha vida. Era o meu grande amor”.



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