Reencontro com o “Zé da Pipa”

DO TEXTO:
 



Por: Carlos Alberto Alves
jornalistaalves@hotmail.com
Portal Splish Splash

Já uma vez aqui escrevi que o “Zé da Pipa” também é um indefectível robertocarlístico. Tal como nós, ele acompanha a par e passo as actividades do King. Nem todas, claro, apesar do “Zé da Pipa” ser um metediço e daí, por vezes, se tornar inconveniente. Calcule-se que o “Zé da Pipa” tinha observado o passeio de barco com o King acompanhado lá pela bonitona da Escola de Samba da Beija Flor? Era capaz de dizer “cobras e lagartos” quando, afinal, não passou de uma passeata familiar. Tudo isto vem à tona porque o King tem a fama de ser mulherengo. Mas não é tanto assim, não se exagere.

Às vezes penso que sou perseguido. Mania minha? Nem sei o que dizer. O que digo é que, inesperadamente, estava eu em Icaraí (Niterói) e sou confrontado com a presença do “Zé da Pipa”. Já não o via desde o Cruzeiro “Emoções no Alto Mar”. Tinha que, pelo menos, cumprimentar o “Zé da Pipa”, Pipa com o emblema do Vasco, como sempre e, curiosamente, brincando na areia. Melhor seria apelidá-lo de “brinca na areia”, alcunha que ficou célebre naquele jogador angolano que jogou no Sporting, o Dinis.

Esperava que o “Zé da Pipa”, já famoso robertocarlístico, falasse um pouco da carreira do Vasco, que melhorou muito com a entrada do Ricardo Gomes (o gajo jogou no Benfica e depois foi para França), mas não. Nosso “Zé da Pipa”, que lê tudo o que aparece no Splish Splash, veio logo com a canina na água: “então, o King já fez muitos convites para o Cruzeiro à Terra Santa”. Pois é, meu amigo “Zé da Pipa”, os seus amigos, aqueles que ele entende que merecem esta viagem. Não vejo mal nisso. De repente, vejo o “Zé da Pipa”, com ar de irritado: “você sabe que eu não alinho muito nestas pseudo-amizades”. Respondi: se você acha isso, é uma opinião a ser respeitada. Depois de proferir um palavrão (que aqui não posso registar), “Zé da Pipa” (como ele estava bravo), argumentou:” e aqueles que muito têm falado do King nos sites e nos portais? Esses não merecem?”. Meu caro “Zé da Pipa”, o melhor é pararmos por aqui, mas, em todo o caso, ainda te deixo este alvitre: pega na tua Pipa e vai até à Urca. Pode ser que o King passe por ti e tenhas sorte com um convite para esse cruzeiro de emoções católicas. Quem sabe, “Zé da Pipa”. Olha que, às vezes, a sorte aparece de forma surpreendente.

O “Zé da Pipa” continuou a brincar na areia e eu prossegui a minha caminhada.



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