Abertura da jornada de futebol da Rádio Globo, feita por Osmar Santos na década de 1990.

DO TEXTO:

Osmar Aparecido Santos (Osvaldo Cruz, 28 de julho de 1949) é um radialista, locutor esportivo e pintor brasileiro.


Formado em Educação Física, Administração e Direito, Osmar Santos trabalhou como locutor esportivo nas rádios Jovem Pan, Record e Globo onde continua contratado mas sem narrar mais as partidas devido ao grave acidente de automóvel que sofreu em 22 de dezembro de 1994 e que afetou sua fala, que era seu dom. Hoje como artista plástico, dedica parte de seu tempo em pinturas sobre telas. Trabalhou também nas redes de televisão Rede Globo, Rede Record e Rede Manchete. Narrou a Copa do Mundo de 1986 pela Rede Globo como primeiro locutor, na companhia de Galvão Bueno (2º locutor) e Luiz Alfredo (3º locutor). Fez para a Rede Manchete a Copa do Mundo de 1990 com comentários de Zagallo.

Foi um dos melhores narradores de futebol do rádio brasileiro. Faziam parte da equipe comandada por Osmar na Rádio Globo, na fase de maior sucesso: Loureiro Júnior e Carlos Aymard (comentaristas), Fausto Silva, Roberto Carmona e Henrique Guilherme (repórteres de campo). E os também narradores: Oswaldo Maciel, Oscar Ulysses e Odinei Edson (esses dois últimos, seus irmãos). Juarez Soares também participou da equipe, como apresentador de um programa que falava de futebol e variedades. Com base nessa experiência, Osmar Santos e sua equipe passaram a apresentar o programa e variedades Balancê (que tinha na produção Odir Cunha, com Lucimara Parisi na produção artística).

Osmar Santos teve uma participação importante como locutor dos comícios da campanha política de 1984 pelas Diretas Já!. Bastante popular, recebeu proposta para candidatar-se a cargos políticos, mas não aceitou.

Osmar Santos vinha sendo preparado para trabalhar na TV Globo, onde atuou como narrador de futebol e apresentador, mas quem acabou sendo contratado em 1989 para apresentar o programa dominical da Globo foi seu amigo Fausto Silva. Faustão havia se destacado no programa Perdidos na Noite, produzido pela TV Record a partir de 1982, e TV Bandeirantes, a partir de 1986.

Sempre muito criativo, inovou também quando passou a narrar jogos pela TV Record. Em alguns momentos a câmera o mostrava na cabine e ele falava diretamente com o telespectador. Também criou bordões que foram tão bem aceitos pelo público, que ecoavam pelos estádios, como o famoso "Parou por quê, por que parou?". Entre suas expressões inesquecíveis, estão: Ripa na chulipa e pimba na gorduchinha, "Um prá lá, dois prá cá, é fogo no boné do guarda", "Sai daí que o Jacaré te abraça, garotinho", "No carocinho do abacate" "ai garotinho", "vai garotinho porque o placar não é seu" e uma das narrações de gol mais marcante do rádio brasileiro "E que GOOOOOOOOOOOL". Também foi Osmar Santos quem criou a expressão "Animal", que melhor representou o jogador Edmundo, terminando por se tornar a sua marca registrada.

Em 1994 sofreu um grave acidente de carro que lhe produziu graves seqüelas devido aos danos cerebrais que sofreu. Após uma grande recuperação, pode recuperar várias funções, porém sua fala ficou comprometida, sendo capaz de pronunciar menos de cem palavras, impedindo-lhe de continuar trabalhando como narrador. Hoje se dedica à pintura, e seus trabalhos se encontram em importantes coleções.

O Troféu Osmar Santos é concedido a cada ano à equipe que termina o primeiro turno do Campeonato Brasileiro de Futebol no primeiro lugar.

In Wikipédia




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1 Comentários

Comentários

  1. Carmen,

    este vídeo é lindo não só pra conhecermos um pouco da obra de Osmar Santos como também pra valorizarmos o rádio esportivo brasileiro. Costumamos dar destaque em rádio aos gols narrados pelos locutores, mas tão importante quanto isto é fazermos uma abertura de jornada que atraia o ouvinte, este apaixonado que aumenta o volume em casa ou no radinho de pilha.

    E o melhor de tudo é contar na história do Splish Splash um momento no qual as emoções de Roberto Carlos serviram como metáfora para o bom futebol, para antecipar um dos maiores clássicos paulistas. Não há como precisar sobre a data deste São Paulo e Corínthians que mereceu tão bela abertura de jornada.

    O mais provável é que se trate de uma final que eles fizeram nos anos 90. No ano de 1990, corintianos e são-paulinos decidiram o Campeonato Brasileiro - e o vencedor foi o Corínthians, que chegou à sua primeira conquista nacional. Em 1991, na decisão do Campeonato Paulista, o São Paulo foi o campeão.

    Mas, de qualquer forma, segue aí uma amostra deste bate-bola entre dois grandes craques. OSMAR SANTOS E ROBERTO CARLOS.

    Fico feliz que minha dica tenha agradado a vocês.

    Beijos,

    Vinícius Faustini

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