Segundo amistoso na semana FIFA - Vitória (3-1) do Brasil em Praga

DO TEXTO:

Depois do escandaloso empate ante o Panamá, em jogo realizado no Estádio do Dragão, cidade do Porto, o Brasil viajou para Praga defrontar a República Checa. E já era perspectivado que o técnico Tite procedesse a várias alterações, mormente no sector defensivo com o regresso dos ditos titulares. 

De resto, o referido empate no esgrimir com o Panamá deixou, em certa medida, marcas de visível descontentamento.

O JOGO REPÚBLICA CHECA - BRASIL - Os checos entraram no jogo com muita garra e a consequente determinação com o fito de surpreender o Brasil na fase inicial do encontro. Ao invés, o Brasil optou pelo seu futebol de toma-lá-dá-cá, utilizando os dois flancos de ataque. Dir-se-á, porém, que em relação ao jogo do Panamá (de triste recordação), a "canarinha" surgiu muito mais solta e com os consentâneos apoios da linha intermediária. 

Brasil com sinal mais, mas também não é menos verdade de que a República Checa contrapunha com uma réplica animosa, dentro da própria característica dos seus jogadores. Não era, efetivamente, uma seleção de grandes primores técnicos, à semelhança do que acontecia em tempos recuados com a então Checoslaváquia. 

Referimos anteriormente o entusiasmo dos checos. E foi dentro dessa postura que criaram o primeiro lance de "frisson" da partida e que, por pouco, não deu em golo. E, com isto, redobrou o empenho da República Checa, já entrando numa fase de discutir o jogo-pelo-jogo. Uma verdade indesmentível. O Brasil tinha que se acautelar. Checos com duas chances reais de golo contra zero do Brasil. E de tanto empertigar a República Checa chegou ao golo, complicando cada vez mais o desempenho do Brasil; Pavelka foi o homem do golo, amplamente festejado pelos seus adeptos. O corolário de uma acentuada melhoria do jogo desde o momento em que o seus sistema passou a ser muito mais elástico em termos de ofensiva.

Fala-se muito em posse de bola. Mais uma vez, o Brasil com maior posse de bola, mas pergunta-se: quantas chances de golo criou? Nenhuma. República Checa quatro chances e uma concretizada em golo. Está tudo dito.

A SEGUNDA - PARTE  -  No Brasil saiu Lucas Paquetá e entrou Everton. Tite reforçando o ataque com mais uma unidade.

O Brasil chegou ao empate aos 49 minutos. Bobeira da defensiva checa e que foi bem aproveitada por Firmino que, diante do guarda-redes, não teve dificuldades em marcar. Um golo que veio na melhor altura. E foi um bom presente da defesa checa, sublinhe-se. República Checa que foi fazendo algumas alterações no início desta etapa complementar, algumas delas por lesão.

Um Brasil que se apresentou mais solto, mais rematador, predicados que faltaram no primeiro período. Tite fez entrar Fredy para o lugar de Richarlison.

Um jogo mais solto e com outra ousadia por parte do Brasil em busca do seu segundo golo. De resto, notou-se que alguns dos jogadores da República Checa revelavam cansaço. Foi muito correr na primeira-parte.

Tite opera outra alteração, entrando Artur para o lugar de Casimiro. E logo a seguir Gabriel Jesus rendendo Coutinho. Tentativa para ganhar o jogo. Não tinha outro jeito.

O Brasil, com a melhoria evidenciada, estava sempre mais perto do golo. E aqui há que dizer que a República Checa já estava sem chama, inclusive perdendo muitas bolas por via disso.

E veio o almejado golo para virar o resultado. Jogada rápida, bola colocada para o lado direito que, com a baliza completamente escancarada, fez o golo. As mudanças de Tite resultando. Bonita jogada de futebol corrido e bem esquematizado. E ainda houve tempo para Gabriel Jesus marcar o terceiro, o segundo da sua autoria.

Pelo que fez neste segundo tempo, o Brasil justificou plenamente a vitória. Finalmente, veio à tona aquele futebol bem urdido pela "canarinha". Tite ainda fez entrar Marquinhos para o lugar de Firmino na ponta final da partida.

Brasil que se redimiu da má exibição ante o Panamá.

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